Tecnologia

Google utiliza notícias mais buscadas para criar tweets virais

Empresa evita fazer comentários negativos sobre as situações

Google-Twitter (Reprodução)

Google-Twitter (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 09h37.

Para fazer com que seus tweets sejam mais retweetados e comentados, o Google adotou uma estratégia inteligente: postar o que as pessoas mais procuram em suas buscas naquele momento. O mais interessante é que a empresa evita fazer comentários negativos sobre a situação escolhida. As informações são do NPR.

Durante o jogo entre Brasil e Alemanha pela Copa do Mundo na última terça-feira (8), por exemplo, os termos mais buscas pelos brasileiros eram “vergonha”, “tenho vergonha de ser brasileiro neste momento” e variáveis. Já os alemães buscavam por coisas como “qual a maior goleada que já aconteceu em uma final da Copa do Mundo?”. 

O Google decidiu transformar isso em um trend (um tópico muito comentado, uma "tendência", em tradução literal), mas evitou falar sobre o Brasil. Tessa Hewson, redatora do Google, disse que as buscas eram muito negativas. "Nós devemos esperar até que possamos fazer um trend um pouco mais otimista”.

O Google decidiu, então, compartilhar isso em seu Twitter e outros canais sociais após o jogo:

 Mais tarde, um assunto mais favorável ao Brasil virou trend: a busca pelo senhor gaúcho que acompanha a Copa do Mundo ao vivo há vinte e quatro anos e sempre leva uma réplica da Taça com ele. Então, o post no Twitter foi o seguinte: 

A empresa tem postado trends como esse durante toda a Copa do Mundo. Para vê-los, basta clicar aqui

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEsportesFutebolGoogleINFOInternetRedes sociaisTecnologia da informaçãoTwitter

Mais de Tecnologia

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários

Google cortou 10% dos cargos executivos ao longo dos anos, diz site