Google passará setor de carros à Alphabet, dizem fontes
O Google pretende transformar unidade de carros autônomos em uma empresa independente que irá operar sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet, dizem fontes
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h47.
A Google Inc. pretende transformar sua unidade de carros autônomos, que oferecerá um serviço de caronas pagas, em uma empresa independente que irá operar sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet Inc. no ano que vem, disse uma pessoa informada sobre a estratégia da empresa.
Os veículos autônomos da Google acumulam mais de 1,6 milhão de quilômetros rodados em vias públicas, a maior parte em São Francisco e Austin, no Texas, o que transforma essas cidades nos lugares lógicos para o lançamento de um serviço, disse a pessoa, que pediu anonimato porque os planos são confidenciais.
As frotas -- que incluiriam uma série de veículos grandes e pequenos -- poderia ser empregada primeiro em áreas confinadas, como campi universitários, bases militares ou complexos de escritórios corporativos, disse a pessoa.
A corrida para o desenvolvimento de uma frota de veículos autônomos se intensificou desde fevereiro, quando a Bloomberg reportou que a Google estava desenvolvendo um rival para a Uber Technologies Inc., mais provavelmente em conjunto com seu projeto de veículos autônomos.
A Uber está buscando seus próprios recursos de direção autônoma, e as fabricantes de veículos estão empregando tecnologias semiautônomas e realizando experimentos com a chamada mobilidade compartilhada.
Ao desafiar pioneiras do compartilhamento de caronas pagas, como a Uber e a Lyft Inc., assim como os táxis tradicionais, a Google está dando o indicativo mais claro até o momento de como planeja ganhar dinheiro com as tecnologias automotivas autônomas que começou a testar em 2009. Gina Scigliano, porta-voz da Google, preferiu não comentar.
Empresa independente
Em agosto, a empresa com sede em Mountain View, na Califórnia, se reorganizou em um conglomerado chamado Alphabet. A empresa disse que planeja separar várias de suas unidades de tecnologia avançada em empresas independentes dentro do portfólio da Alphabet, incluindo sua divisão de robótica, sua empresa de saúde Verily, as empresas de investimentos Google Ventures e Google Capital e a Google Inc., a empresa da ferramenta de buscas na internet.
A unidade de carros autônomos da companhia atualmente pertence à divisão de pesquisa, chamada Google X.
Em setembro, a Google X contratou John Krafcik, um veterano da indústria automotiva, como CEO do projeto de veículos. Krafcik trabalhava como presidente da TrueCar Inc., que oferece um serviço on-line de compra de automóveis. Anteriormente, ele foi executivo sênior de vendas da Hyundai Motor Co. e engenheiro de caminhões da Ford Motor Co. Ele não respondeu a um pedido de comentário enviado por e-mail.
Quando anunciou a contratação de Krafcik, em setembro, a Google disse que não tinha planos imediatos para transformar os carros autônomos em uma unidade corporativa independente, mas que a divisão seria “uma boa candidata a isso em algum momento no futuro”.
Executivos da Google têm dito que não têm planos de produzir carros e caminhões massivamente.
Enquanto isso, a Uber está investindo parte dos mais de US$ 10 bilhões que captou nos mercados privados no desenvolvimento de carros autônomos.
A Uber recrutou dezenas de pesquisadores do ramo de veículos autônomos do programa de robótica da Universidade Carnegie Mellon e, em junho, contratou Brian McClendon, ex-vice-presidente de engenharia da Google, para administrar o centro de tecnologias avançadas da Uber. Mas o CEO Travis Kalanick reconheceu, em uma conferência em outubro, que a Google detém a liderança no desenvolvimento de carros-robôs.
Executivos da Google têm dito que estão interessados nos veículos autônomos principalmente para reduzir os acidentes de trânsito, que causam cerca de 33.000 mortes nos EUA a cada ano.
Sergey Brin, um dos fundadores da Google e da Alphabet, sugeriu em setembro que os carros autônomos poderiam aparecer primeiro na forma de serviço, dizendo que isso permitiria que muitas pessoas testassem a tecnologia. Além disso, se “o veículo retornar para nós todos os dias” a Google poderá atualizar as máquinas rapidamente.
A Google Inc. pretende transformar sua unidade de carros autônomos, que oferecerá um serviço de caronas pagas, em uma empresa independente que irá operar sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet Inc. no ano que vem, disse uma pessoa informada sobre a estratégia da empresa.
Os veículos autônomos da Google acumulam mais de 1,6 milhão de quilômetros rodados em vias públicas, a maior parte em São Francisco e Austin, no Texas, o que transforma essas cidades nos lugares lógicos para o lançamento de um serviço, disse a pessoa, que pediu anonimato porque os planos são confidenciais.
As frotas -- que incluiriam uma série de veículos grandes e pequenos -- poderia ser empregada primeiro em áreas confinadas, como campi universitários, bases militares ou complexos de escritórios corporativos, disse a pessoa.
A corrida para o desenvolvimento de uma frota de veículos autônomos se intensificou desde fevereiro, quando a Bloomberg reportou que a Google estava desenvolvendo um rival para a Uber Technologies Inc., mais provavelmente em conjunto com seu projeto de veículos autônomos.
A Uber está buscando seus próprios recursos de direção autônoma, e as fabricantes de veículos estão empregando tecnologias semiautônomas e realizando experimentos com a chamada mobilidade compartilhada.
Ao desafiar pioneiras do compartilhamento de caronas pagas, como a Uber e a Lyft Inc., assim como os táxis tradicionais, a Google está dando o indicativo mais claro até o momento de como planeja ganhar dinheiro com as tecnologias automotivas autônomas que começou a testar em 2009. Gina Scigliano, porta-voz da Google, preferiu não comentar.
Empresa independente
Em agosto, a empresa com sede em Mountain View, na Califórnia, se reorganizou em um conglomerado chamado Alphabet. A empresa disse que planeja separar várias de suas unidades de tecnologia avançada em empresas independentes dentro do portfólio da Alphabet, incluindo sua divisão de robótica, sua empresa de saúde Verily, as empresas de investimentos Google Ventures e Google Capital e a Google Inc., a empresa da ferramenta de buscas na internet.
A unidade de carros autônomos da companhia atualmente pertence à divisão de pesquisa, chamada Google X.
Em setembro, a Google X contratou John Krafcik, um veterano da indústria automotiva, como CEO do projeto de veículos. Krafcik trabalhava como presidente da TrueCar Inc., que oferece um serviço on-line de compra de automóveis. Anteriormente, ele foi executivo sênior de vendas da Hyundai Motor Co. e engenheiro de caminhões da Ford Motor Co. Ele não respondeu a um pedido de comentário enviado por e-mail.
Quando anunciou a contratação de Krafcik, em setembro, a Google disse que não tinha planos imediatos para transformar os carros autônomos em uma unidade corporativa independente, mas que a divisão seria “uma boa candidata a isso em algum momento no futuro”.
Executivos da Google têm dito que não têm planos de produzir carros e caminhões massivamente.
Enquanto isso, a Uber está investindo parte dos mais de US$ 10 bilhões que captou nos mercados privados no desenvolvimento de carros autônomos.
A Uber recrutou dezenas de pesquisadores do ramo de veículos autônomos do programa de robótica da Universidade Carnegie Mellon e, em junho, contratou Brian McClendon, ex-vice-presidente de engenharia da Google, para administrar o centro de tecnologias avançadas da Uber. Mas o CEO Travis Kalanick reconheceu, em uma conferência em outubro, que a Google detém a liderança no desenvolvimento de carros-robôs.
Executivos da Google têm dito que estão interessados nos veículos autônomos principalmente para reduzir os acidentes de trânsito, que causam cerca de 33.000 mortes nos EUA a cada ano.
Sergey Brin, um dos fundadores da Google e da Alphabet, sugeriu em setembro que os carros autônomos poderiam aparecer primeiro na forma de serviço, dizendo que isso permitiria que muitas pessoas testassem a tecnologia. Além disso, se “o veículo retornar para nós todos os dias” a Google poderá atualizar as máquinas rapidamente.