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“Google é monopolista nos resultados”, diz Buscapé

Empresa brasileira compra briga com gigante liderado por Eric Smith e entra com ação na Justiça alegando “práticas discriminatórias”

EXAME.com (EXAME.com)

Gabriela Ruic

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 17h34.

São Paulo – Pioneiro no mercado de sites especializados na comparação de preços de produtos em varejistas físicas e virtuais, o Buscapé resolveu comprar briga com ninguém mais, ninguém menos que o gigante das buscas, Google . A empresa liderada por Eric Smith lançou no Brasil em setembro deste ano o serviço Google Shopping, que tem funcionamento similar, senão igual, a outros sites como Buscapé e Bondfaro.

Até aí tudo bem não fosse a desconfiança de seus concorrentes brazucas acerca da veracidade do resultado oferecido pelo Google quando um consumidor procura por sites que ofereçam o serviço de comparação de valores, por exemplo.

Por este motivo, o Buscapé resolveu então registrar uma queixa formal contra o Google no Ministério da Justiça. “Vamos mostrar que o mercado está sendo prejudicado por práticas discriminatórias”, explica o vice-presiente de operações do Buscapé, Rodrigo Borer.

Duas queixas formam a representação. A primeira delas, explica Borer, é em relação ao resultado que o Google Shopping obtém nas buscas no Google. “Sabemos que quando a empresa lançou este novo serviço, privilegiou a posição do Google Shopping em detrimento dos outros sites”, pontua. E, ainda de acordo com ele, o Buscapé pode provar tecnicamente que os resultados das buscas no Google são “artificiais e manipulados”.

A outra reclamação, um pouco mais polêmica, é que o Google Shopping aparece visualmente “diferente” de todos os outros links para sites da concorrência, com imagem dos produtos, estrelas e valores apresentados ainda na página da busca.

“O Google é monopolista nas buscas na internet e temos provas de que a empresa privilegia seus produtos em detrimento ao algoritmo usado para a concorrência”, enfatiza o vice-presidente.

Bom, o Buscapé é firme ao dizer que a concorrência “é bem-vinda” e, procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa que representa o Google no Brasil declarou em nota que a empresa não foi notificada e nem tem conhecimento sobre o processo.

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Até aí tudo bem não fosse a desconfiança de seus concorrentes brazucas acerca da veracidade do resultado oferecido pelo Google quando um consumidor procura por sites que ofereçam o serviço de comparação de valores, por exemplo.

Por este motivo, o Buscapé resolveu então registrar uma queixa formal contra o Google no Ministério da Justiça. “Vamos mostrar que o mercado está sendo prejudicado por práticas discriminatórias”, explica o vice-presiente de operações do Buscapé, Rodrigo Borer.

Duas queixas formam a representação. A primeira delas, explica Borer, é em relação ao resultado que o Google Shopping obtém nas buscas no Google. “Sabemos que quando a empresa lançou este novo serviço, privilegiou a posição do Google Shopping em detrimento dos outros sites”, pontua. E, ainda de acordo com ele, o Buscapé pode provar tecnicamente que os resultados das buscas no Google são “artificiais e manipulados”.

A outra reclamação, um pouco mais polêmica, é que o Google Shopping aparece visualmente “diferente” de todos os outros links para sites da concorrência, com imagem dos produtos, estrelas e valores apresentados ainda na página da busca.

“O Google é monopolista nas buscas na internet e temos provas de que a empresa privilegia seus produtos em detrimento ao algoritmo usado para a concorrência”, enfatiza o vice-presidente.

Bom, o Buscapé é firme ao dizer que a concorrência “é bem-vinda” e, procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa que representa o Google no Brasil declarou em nota que a empresa não foi notificada e nem tem conhecimento sobre o processo.

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