Google+ chega a 10 milhões de usuários
O Facebook levou quase dois anos para atingir 10 milhões de usuários. O Google+ levou duas semanas
Maurício Grego
Publicado em 13 de julho de 2011 às 12h25.
São Paulo — Ninguém sabe exatamente quantas pessoas que já se inscreveram no Google+. A nova rede social do Google foi aberta há duas semanas apenas a convidados e ainda está em fase de testes. Mesmo assim, há indícios de que o número de inscritos está perto de 10 milhões e poderá chegar a 20 milhões até o final desta semana. Só para comparar, o Facebook levou dois anos para atingir 12 milhões de usuários.
Quem fez as contas foi Paul Allen – não aquele que fundou a Microsoft com Bill Gates, mas o empreendedor homônimo que dirige a empresa FamilyLink. Numa série de artigos publicados em seu perfil no Google+, Allen foi divulgando suas estimativas sobre a quantidade de pessoas na rede social nos últimos dias.
Os números obtidos por ele são impressionantes. No dia 4, a rede tinha 1,7 milhão de usuários. No último sábado, dia 9, já eram 4,5 milhões. Hoje, ele escreveu que a conta estava em 9,5 milhões e que a marca de 10 milhões seria ultrapassada amanhã. Num período de menos de 34 horas entre dois cálculos sucessivos, 2,2 milhões de pessoas aderiram à rede social do Google. Se esse ritmo se mantiver, até o final desta semana, o Google+ terá mais de 20 milhões de usuários.
Para chegar a esses números, Allen partiu de uma lista de sobrenomes mais populares fornecida pelo US Census Bureau, o órgão encarregado dos recenseamentos nos Estados Unidos. Ele contou as pessoas com esses sobrenomes no Google+. Depois, extrapolou o número supondo que a porcentagem de pessoas com aqueles sobrenomes na rede social é similar à encontrada na população americana inteira.
Allen também supôs que, para cada americano, há 2,12 pessoas de outros países na rede. Ele chegou a essa proporção analisando uma amostra dos usuários e classificando-os por país. O método estatístico é impreciso, é claro. Mas permite constatar sem sombra de dúvida que a rede social do Google cresce exponencialmente. Ela deve continuar assim, a menos que o Google feche a porta para novos participantes.
Algumas pessoa já começam a extrapolar esses números para um futuro mais distante. O empreendedor americano Bill Gross, fundador de várias empresas nas últimas décadas, escreveu, em seu perfil, que o Google+ vai chegar a 100 milhões de usuários mais rapidamente que qualquer outro serviço na web. Se o Google mantiver as portas da rede social aberta, a profecia de Gross pode se realizar em poucas semanas. Mark Zuckerberg tem motivos para se preocupar.
São Paulo — Ninguém sabe exatamente quantas pessoas que já se inscreveram no Google+. A nova rede social do Google foi aberta há duas semanas apenas a convidados e ainda está em fase de testes. Mesmo assim, há indícios de que o número de inscritos está perto de 10 milhões e poderá chegar a 20 milhões até o final desta semana. Só para comparar, o Facebook levou dois anos para atingir 12 milhões de usuários.
Quem fez as contas foi Paul Allen – não aquele que fundou a Microsoft com Bill Gates, mas o empreendedor homônimo que dirige a empresa FamilyLink. Numa série de artigos publicados em seu perfil no Google+, Allen foi divulgando suas estimativas sobre a quantidade de pessoas na rede social nos últimos dias.
Os números obtidos por ele são impressionantes. No dia 4, a rede tinha 1,7 milhão de usuários. No último sábado, dia 9, já eram 4,5 milhões. Hoje, ele escreveu que a conta estava em 9,5 milhões e que a marca de 10 milhões seria ultrapassada amanhã. Num período de menos de 34 horas entre dois cálculos sucessivos, 2,2 milhões de pessoas aderiram à rede social do Google. Se esse ritmo se mantiver, até o final desta semana, o Google+ terá mais de 20 milhões de usuários.
Para chegar a esses números, Allen partiu de uma lista de sobrenomes mais populares fornecida pelo US Census Bureau, o órgão encarregado dos recenseamentos nos Estados Unidos. Ele contou as pessoas com esses sobrenomes no Google+. Depois, extrapolou o número supondo que a porcentagem de pessoas com aqueles sobrenomes na rede social é similar à encontrada na população americana inteira.
Allen também supôs que, para cada americano, há 2,12 pessoas de outros países na rede. Ele chegou a essa proporção analisando uma amostra dos usuários e classificando-os por país. O método estatístico é impreciso, é claro. Mas permite constatar sem sombra de dúvida que a rede social do Google cresce exponencialmente. Ela deve continuar assim, a menos que o Google feche a porta para novos participantes.
Algumas pessoa já começam a extrapolar esses números para um futuro mais distante. O empreendedor americano Bill Gross, fundador de várias empresas nas últimas décadas, escreveu, em seu perfil, que o Google+ vai chegar a 100 milhões de usuários mais rapidamente que qualquer outro serviço na web. Se o Google mantiver as portas da rede social aberta, a profecia de Gross pode se realizar em poucas semanas. Mark Zuckerberg tem motivos para se preocupar.