Tecnologia

Google apoia livre acesso a obras digitalizadas em bibliotecas públicas

Empresa anunciou que vai colaborar com projeto da Comissão Europeia que quer disponibilizar obras literárias na internet

O Google já digitaliza e disponibiliza livros na internet através do Google Books (Reprodução/Google)

O Google já digitaliza e disponibiliza livros na internet através do Google Books (Reprodução/Google)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 16h41.

Bruxelas - A gigante da internet Google mostrou nesta quarta-feira seu apoio ao estudo impulsionado pela Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) sobre a necessidade de digitalizar a herança cultural europeia, e assegurou que o acesso às obras que escaneia em colaboração com bibliotecas públicas é livre para todos os internautas.

"O relatório é uma contribuição à discussão sobre a digitalização e ressalta a importância de aumentar o acesso à herança cultural, algo que a Google apoia durante muitos anos", indicou o porta-voz da companhia americana em Bruxelas, Al Verney à Agência Efe.

Segundo afirmou, a Google "garante que os usuários poderão acessar gratuitamente os livros de domínio público disponível através de sua ferramenta Google Books e das páginas web das bibliotecas associadas".

Por último, afirmou que a empresa apoia e trabalha em iniciativas público-privadas de digitalização, e que as bibliotecas com as quais colaboram podem igualmente ajudar no projeto europeu Europeana - que pretende ser o maior arquivo cultural digital da Europa -, algo que já fez a Universidade de Gent, na Bélgica.

O relatório em questão, publicado nesta semana pela Comissão Europeia, reforça a importância de disponibilizar as obras europeias e faz algumas recomendações, como por exemplo, limitar o tempo de monopólio dos volumes digitalizados para sete anos.

Fontes da Google consultadas pela Efe afirmam que a companhia já reduziu de 25 para 15 anos seu monopólio sobre as obras que digitaliza através de acordos com bibliotecas, e destacaram que o assunto "faz parte" das negociações que a empresa mantém com esses organismos públicos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEuropaGoogleInclusão digitalLivrosTecnologia da informaçãoUnião Europeia

Mais de Tecnologia

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA

O pedido da Arm que Cristiano Amon, da Qualcomm, chamou de "ultrajante"