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Gates, Zuckerberg e Jack Ma lançam projeto de energia limpa

O lançamento dessa iniciativa, denominada Breakthrough Energy Coalition, aconteceu hoje na abertura da Cúpula do Clima


	Bill Gates: "dada a magnitude do desafio, temos que explorar muitos caminhos diferentes e inventar novos enfoques"
 (Ramin Talaie/Getty Images)

Bill Gates: "dada a magnitude do desafio, temos que explorar muitos caminhos diferentes e inventar novos enfoques" (Ramin Talaie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 13h48.

Washington - O fundador da Microsoft, Bill Gates, lançou nesta segunda-feira uma plataforma de financiamento de projetos de desenvolvimento de energias limpas junto com outros dos investidores mais ricos do mundo, entre eles o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e o fundador do gigante chinês Alibaba, Jack Ma.

O lançamento dessa iniciativa, denominada Breakthrough Energy Coalition, aconteceu hoje na abertura da Cúpula do Clima (COP21), em Paris.

"As tecnologias renováveis que temos hoje, como a eólica e a solar, fizeram muitos progressos e poderiam ser um caminho ao futuro energético de zero emissões de carbono", explicou Gates em comunicado.

Mas, "dada a magnitude do desafio, temos que explorar muitos caminhos diferentes e isso significa que também temos que inventar novos enfoques", especificou Gates.

Da iniciativa participam 28 ricos investidores de 10 países cujo patrimônio líquido coletivo supera os US$ 350 bilhões (quase R$ 1,4 trilhão), entre eles Gates, Zuckerberg, Ma, e os fundadores da Amazon, Jeff Bezos, e do Grupo Virgin, Richard Branson.

O objetivo do projeto é proporcionar capital para a pesquisa das tecnologias mais promissoras de energias limpas.

"Sou otimista de que podemos inventar as ferramentas que necessitamos para gerar energia limpa, acessível e confiável que ajudará os mais pobres a melhorar suas vidas e também a parar a mudança climática", comentou Gates.

Em paralelo e como complemento a esta iniciativa privada, 20 países, entre eles os cinco mais populosos do mundo - China, Índia, China, Indonésia e Brasil - e os mais poluentes, concordaram em dobrar seus investimentos em pesquisa de energias limpas para abordar a mudança climática, informou a Casa Branca.

O conjunto destas nações representa 75% das emissões mundiais de dióxido de carbono, um dos principais gases causadores do efeito estufa, e mais de 80% do investimento em pesquisa e desenvolvimento de energia limpa do mundo.

Além de aumentar a inovação mundial tanto público-privada desse tipo de energia, o acordo pretende proporcionar energia limpa acessível aos consumidores, em particular nos países em desenvolvimento, e criar mais oportunidades comerciais nesse setor.

Com esta iniciativa, chamada "Missão Inovação", apresentada também na COP21, em Paris, os 20 países se comprometem a dobrar suas pesquisas em energia limpa e em desenvolvimento nos próximos cinco anos.

A 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima acontece em Paris até 11 de dezembro.

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