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Fundadora do Tinder quer empoderar mulheres com novo app

O TechCrunch Disrupt, evento que acontece em Nova York, reuniu as fundadoras de três aplicativos de relacionamento que se propõem ser a evolução do Tinder

Whitney Wolfe, Dawoon Kang e Robyn Exton: mulheres no comando dos apps de relacionamento (Ricardo Sudario / Exame.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 18h34.

Nova York — Qual é o próximo passo para os apps de relacionamento? Para Whitney Wolfe, cofundadora do Tinder , o objetivo agora é empoderar as mulheres. Ela foi uma das participantes de um acalorado debate sobre esses apps no evento TechCrunch Disrupt , que acontece nesta semana em Nova York.

Além de Whitney, estavam no painel mais duas criadoras de aplicativos que se propõem ser a evolução do Tinder: Dawoon Kang, do app Coffee Meets Bagel; e Robyn Exton, do Her, app de relacionamento focado em mulheres homosexuais.

Whitney se afastou da empresa que criou o Tinder após acusar outro fundador de assediá-la sexualmente. Ela, então, fundou a Bumble, produtora de um app que coloca a mulher como protagonista na paquera.

Para ela, os aplicativos atuais sufocam e causam reação negativa nas mulheres. Assim, é importante empoderar o público feminino nesses apps. No Bumble, a mulher sempre deve iniciar a conversa. No caso de duplas homossexuais, porém, qualquer um dos dois pode dar o primeiro passo.

Estabelecer relações de amizade foi apontado como outro caminho promissor para Whitney. Ela também revelou que o Bumble irá liberar, em breve, uma função para conectar grupos de pessoas com interesses em comum. O próprio Tinder parece acreditar nesse caminho também, já que anunciou uma ferramenta semelhante – o Tinder Social – há 15 dias.

A fundadora do Coffee Meets Bagel, Dawoon Kang, se propõe priorizar qualidade sobre quantidade. Esse último ponto parece ser levado a sério: o Coffee Meets Bagel apresenta aos usuários apenas uma pessoa por dia. Segundo ela, a empresa forma mais de 650 casais toda semana.

Já Robyn Exton, fundadora do Her, voltado para mulheres homossexuais, também aposta em relacionamentos de uma forma ampla. Segundo ela, o Grindr — app de relacionamentos dirigido ao público masculino gay — tem foco em conectar pessoas interessadas em encontros íntimos. Já o Her quer iniciar amizades e estimular conversas significativas entre as mulheres.

Seja qual for a estratégia, os aplicativos de relacionamento estão crescendo e se multiplicando. O Tinder tem mais de um milhão de usuários pagantes e o valor da empresa é estimado em cerca de 3 bilhões de dólares. Já o fundador do Grindr vendeu recentemente o controle da empresa, que foi avaliada em 150 milhões de dólares.

Dawoon Kang recusou recentemente uma oferta de aquisição do Coffee Meets Bagel por 30 milhões de dólares. "Estamos apenas começando", provoca ela. E parece que as mulheres estão assumindo o controle dessa tendência.

Leia mais sobre o TechCrunch Disrupt

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Além de Whitney, estavam no painel mais duas criadoras de aplicativos que se propõem ser a evolução do Tinder: Dawoon Kang, do app Coffee Meets Bagel; e Robyn Exton, do Her, app de relacionamento focado em mulheres homosexuais.

Whitney se afastou da empresa que criou o Tinder após acusar outro fundador de assediá-la sexualmente. Ela, então, fundou a Bumble, produtora de um app que coloca a mulher como protagonista na paquera.

Para ela, os aplicativos atuais sufocam e causam reação negativa nas mulheres. Assim, é importante empoderar o público feminino nesses apps. No Bumble, a mulher sempre deve iniciar a conversa. No caso de duplas homossexuais, porém, qualquer um dos dois pode dar o primeiro passo.

Estabelecer relações de amizade foi apontado como outro caminho promissor para Whitney. Ela também revelou que o Bumble irá liberar, em breve, uma função para conectar grupos de pessoas com interesses em comum. O próprio Tinder parece acreditar nesse caminho também, já que anunciou uma ferramenta semelhante – o Tinder Social – há 15 dias.

A fundadora do Coffee Meets Bagel, Dawoon Kang, se propõe priorizar qualidade sobre quantidade. Esse último ponto parece ser levado a sério: o Coffee Meets Bagel apresenta aos usuários apenas uma pessoa por dia. Segundo ela, a empresa forma mais de 650 casais toda semana.

Já Robyn Exton, fundadora do Her, voltado para mulheres homossexuais, também aposta em relacionamentos de uma forma ampla. Segundo ela, o Grindr — app de relacionamentos dirigido ao público masculino gay — tem foco em conectar pessoas interessadas em encontros íntimos. Já o Her quer iniciar amizades e estimular conversas significativas entre as mulheres.

Seja qual for a estratégia, os aplicativos de relacionamento estão crescendo e se multiplicando. O Tinder tem mais de um milhão de usuários pagantes e o valor da empresa é estimado em cerca de 3 bilhões de dólares. Já o fundador do Grindr vendeu recentemente o controle da empresa, que foi avaliada em 150 milhões de dólares.

Dawoon Kang recusou recentemente uma oferta de aquisição do Coffee Meets Bagel por 30 milhões de dólares. "Estamos apenas começando", provoca ela. E parece que as mulheres estão assumindo o controle dessa tendência.

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