Tecnologia

Fuji XF1

Avaliação de Maurício Moraes / Com um sensor de imagem engenhoso, esta câmera compacta conta com mais recursos do que o habitual para sua categoria, mas seu funcionamento não é muito amigável. O fotógrafo vai ter trabalho para aprender a usar todos os recursos. No modo manual, a XF1 tem controles que tradicionalmente estão disponíveis […]

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2013 às 21h47.

logo-infolab

Avaliação de Maurício Moraes / Com um sensor de imagem engenhoso, esta câmera
compacta conta com mais recursos do que o habitual para sua categoria, mas seu funcionamento não é muito amigável.

O fotógrafo vai ter trabalho para aprender a usar todos os recursos. No modo manual, a XF1 tem controles que tradicionalmente estão disponíveis apenas em câmeras avançadas. É possível ajustar abertura, velocidade, ISO, exposição e checar o histograma. Para facilitar o entendimento dos menus, há pequenas explicações espalhadas pelo sistema. A lente de ótima qualidade também traz uma inovação: ela liga a máquina quando expandida, e a desativa se retraída. Nos testes do INFOlab, a lente mostrou bom nível de zoom. A entrada de bastante luz facilita as fotos em ambientes fechados. A câmera tem corpo elegante, fino e leve. Os vídeos são registrados em full HD, com foco automático e excelente definição. 

 Avaliação de César Pereira / A XF1é a prova de que, em se tratando de câmeras digitais, tamanho não é documento. O corpo compacto não é nenhum empecilho para que ela realize excelentes fotos e permita grande variação de regulagens. 

 Para seu sensor de 12 MP, ela tem um enorme nível de detalhamento nas imagens e, como resultado, a qualidade é excelente. Em ampla gama dinâmica ela também se sai muito bem, mas o foco é facilmente perdido entre primeiro e segundo plano.

A boa qualidade se mantém também pela longa escala de ISO, que vai de 100 a 5000, já que a densidade de pixels obtida pela câmera pode ser considerada alta. Os ruídos só chegam ao ponto de serem impossíveis de ignorar quando testamos a câmera com ISO 1600, mas são utilizáveis até 4000.

O zoom de até 4x não causa distorções ao longo de toda a distância focal. Para quem procura problemas, é possível notar um pouco de efeito barril na faixa dos 25mm, mas mesmo assim, é um efeito muito discreto.

Ainda falando sobre a lente, vale citar que esta é uma das lentes mais claras em câmeras compactas que já vimos no INFOlab. Mesmo não tendo um estabilizador especial ou AF exemplar, o resultado obtido nos testes é muito bom. 

O LCD de 3 polegadas exibe cenas com cores muito saturadas e nível de detalhe relativamente baixo. Apesar disso, o LCD é bastante brilhante e oferece bom ângulo para visualização – algo útil para mostrar o resultado de fotos para grupos de pessoas direto no visor. Há três modos de exibição disponíveis, sendo que um deles pode ser totalmente personalizado com diversas informações, de histograma e horizonte virtual a dados de exposição.

Quanto à usabilidade, a câmera usa o mesmo sistema das máquinas híbridas X da Fuji, mas ganhou uma interface um pouco mais amigável. As opções de exposição são alteradas passando por um carrossel virtual no LCD e os menus ganharam abas para facilitar a localização.

Para uma compacta, há uma grande quantidade de botões físicos. Os destaques são as duas rodas de controle, que permitem ajustar a abertura e a velocidade no modo manual, e o botão Fn, que pode assumir diversas funções. Foco e zoom manuais, ajustados na própria lente, também são boas escolhas.

Os modos de foto são, além dos tradicionais Auto e PASM, EXR (auto com cenas), dois modos personalizados, especiais (profundidade de campo, filtros de imagem, panorama 360, exposição múltipla e 3D). Também há 16 tipos de “modos de cena” que ajudam a adequar a configuração da câmera para fotos em situações pré-definidas, como retrato, foto na praia, foto à noite, foto de detalhes de objeto, fotos de paisagem, etc. Quanto à filmagem, esta câmera faz vídeos até em resolução Full HD e com 30 FPS (frames por segundo), que são gravados no formato MOV.

O visual da XF1 é muito bonito. Inspirado em câmeras vintage, com o corpo quase todo revestido de couro e as partes superior e inferior em aço, a pegada é aderente e bem confortável.

Para manter o tamanho compacto, a lente se retrai dentro de si mesma ao desligarmos a câmera. Para ligar a câmera, inclusive, não há botões: é só puxar a lente para fora. O flash também fica embutido e pula para fora quando necessário. O resultado são as medidas bem reduzidas para a categoria: as dimensões são de 10,7 por 6,1 por 3,3 centímetros e o peso, 223 gramas.

Vídeo

http://videos.abril.com.br/info/id/6d473e3e6fcbf208fb33dcd01564a04c

Ficha técnica

Sensor12 MP
Zoom óptico3x (18 a 55 mm)
Gravação1080p
LCD 3
Peso 223 g

Avaliação técnica

PrósExcelente qualidade de imagem; suporte a RAW; sensor EXR que garante boa gama dinâmica nos modos especiais; lente extremamente versátil; inúmeros controles e opções de customização; pequena; leve; estilosa;
ContrasInterface pode ser desafiadora para iniciantes; display traseiro de baixa resolução
ConclusãoCom um belo design e excelente qualidade de imagem, essa compacta é quase uma híbrida.
Imagem8,4
Objetiva8,3
Visor8,2
Design8,1
Média8.3
PreçoR$ 1 599
Acompanhe tudo sobre:Câmeras digitais

Mais de Tecnologia

Meta ajusta projeções financeiras e planeja aumentar gastos em 2024

União entre Republicanos e Democratas contra o TikTok mostra o quão difícil é banir um aplicativo

Google proíbe impulsionamento de conteúdo político para as eleições de 2024 no Brasil

Android é melhor que Apple? Para o consumidor chinês, sim

Mais na Exame