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França venderá creme alternativo ao Viagra a partir de junho

A medicação, no entanto, significa um risco para os homens que sofreram um infarto de miocárdio ou para os que sofrem de hipotensão ortostática


	O efeito demora entre 5 e 30 minutos para aparecer e pode durar entre uma e duas horas, segundo os pacientes
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

O efeito demora entre 5 e 30 minutos para aparecer e pode durar entre uma e duas horas, segundo os pacientes (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 12h29.

Paris - Um creme para tratar os problemas de ereção será vendido com receita médica a partir de 1º de junho nas farmácias francesas, anunciou nesta quinta-feira o laboratório francês Majorelle.

O medicamento, uma "alternativa aos comprimidos" (Cialis, Viagra...) para o tratamento dos problemas de ereção, será vendido com o nome comercial de Vitaros, a um preço de 10 euros por dose (quatro por caixa), segundo o representante do laboratório.

O creme é conservado na geladeira (entre 2ºC e 8ºC), mas pode permanecer em temperatura ambiente por até três dias se a temperatura for inferior a 25ºC. Deve ser utilizado com um preservativo de látex. Seu princípio ativo, o alprostadil, é uma substância que dilata os vasos sanguíneos do pênis.

Uma gota do produto é aplicada no meato urinário, a abertura do pênis. O efeito demora entre 5 e 30 minutos para aparecer e pode durar entre uma e duas horas, segundo os pacientes, afirmam as instruções do medicamento.

O Vitaros tem, no entanto, uma série de contraindicações para os adultos. Significa um risco para os homens que sofreram um infarto de miocárdio ou para os que sofrem de hipotensão ortostática (queda da pressão arterial quando uma pessoa fica de pé depois de ter permanecido deitada).

Seu uso também não é recomendado às pessoas com risco de trombose venosa.

Durante os testes clínicos, ocorreram raros casos de vertigens e síncopes, razão pela qual os pacientes devem evitar dirigir ou realizar atividades perigosas depois de utilizar o creme.

Majorelle comprou a licença do produto da companhia americana Apricus Biosciences para França, Mônaco e o norte da África.

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