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Forças Armadas dos EUA terão desenvolvedores de apps

Aplicativos seriam usados para desenvolver programas capazes de controlar robôs remotamente

Os apps dos robôs produzidos, contudo, não serão comerciais. Eles serão tratados como programas secretos, já que serão instalados em dispositivos celulares de guerras (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2012 às 18h37.

São Paulo – As Forças Armadas do Estados Unidos estudam contratar desenvolvedores de aplicativos de celulares. Eles seriam usados para desenvolver programas capazes de controlar robôs remotamente -como os que desativavam bombas em campos de batalha.

Engenheiros da agência de pesquisas e projetos de defesa dos Estados Unidos (Darpa) chegaram à conclusão que os robôs – apesar de serem totalmente autônomos em alguns casos – são carentes de tecnologias que permitem o controle a distância. Em algumas situações, a limitação tecnológica pode colocar em risco uma operação.

Os desenvolvedores de aplicativos poderiam, então, resolver essa deficiência das Forças Armadas americanas. Eles não só usariam a experiência que têm para criar apps específicos para controlar vários robôs ao mesmo tempo como integrá-los a plataformas de vídeos, voz por IP e geolocalização, por exemplo.

Os apps produzidos, contudo, não serão comerciais. Eles serão tratados como programas secretos, já que serão instalados em dispositivos celulares de guerras – que só funcionam numa rede fechada e criptografada das Forças Armadas dos EUA.

Com os desenvolvedores, diz a Darpa, as Forças Armadas desejam reduzir a dependência de empresas prestadoras de serviço. Além disso, reduzir o tempo de desenvolvimento de tecnologia para um ano, no máximo – hoje, o exército americano demora até três anos para receber uma tecnologia de uma empresa terceira.

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Os desenvolvedores de aplicativos poderiam, então, resolver essa deficiência das Forças Armadas americanas. Eles não só usariam a experiência que têm para criar apps específicos para controlar vários robôs ao mesmo tempo como integrá-los a plataformas de vídeos, voz por IP e geolocalização, por exemplo.

Os apps produzidos, contudo, não serão comerciais. Eles serão tratados como programas secretos, já que serão instalados em dispositivos celulares de guerras – que só funcionam numa rede fechada e criptografada das Forças Armadas dos EUA.

Com os desenvolvedores, diz a Darpa, as Forças Armadas desejam reduzir a dependência de empresas prestadoras de serviço. Além disso, reduzir o tempo de desenvolvimento de tecnologia para um ano, no máximo – hoje, o exército americano demora até três anos para receber uma tecnologia de uma empresa terceira.

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