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Flexibilidade no trabalho e IA são chaves para sucesso

As empresas que desejam prosperar devem dedicar mais tempo a capacitar funcionários, se reestruturar para usar freelancers e recorrer à inteligência artificial

Inteligência artificial: essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 20h58.

As empresas que desejam prosperar devem dedicar mais tempo a capacitar os funcionários, tentar se reestruturar para usar mais trabalhadores freelance e recorrer à inteligência artificial para automatizar as tarefas rotineiras.

Essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture em seu relatório anual de tecnologia, publicado na terça-feira. O relatório delineia algumas das tendências que darão forma às empresas em 2016 e no futuro.

Novas capacidades possibilitadas por softwares inteligentes, uma mão de obra mais flexível – há quem diga precária –, o surgimento de plataformas como a infraestrutura mundial de logística da Uber Technologies e a digitalização de novos setores estão ajudando as empresas a conseguirem mais em menos tempo e com menos recursos, disse a Accenture.

“Há um conjunto de novas tecnologias que pode ser usado para modificar e transformar o trabalho de um modo que nunca foi possível antes”, disse Paul Daugherty, diretor de tecnologia da Accenture. “Eu realmente acredito que existe aqui uma vantagem para os pioneiros”.

Setenta por cento dos diretores corporativos pretendem investir mais em inteligência artificial do que em 2013, informou a Accenture, pois as companhias buscam aumentar a eficiência dos funcionários com a ajuda de softwares potentes. Por exemplo, a Accenture utilizou tecnologias de automação “para substituir o trabalho de cerca de 10.000 pessoas” no ano passado, disse Daugherty, e redistribuiu os funcionários que realizavam tarefas repetitivas para trabalhos mais difíceis.

A empresa também uniu forças com uma fabricante internacional para aprimorar os trabalhadores pouco capacitados com a ajuda da realidade virtual, laser de precisão e tecnologias de aprendizagem de máquina, o que possibilitou que eles fabricassem itens muito mais complicados do que seria possível produzir anteriormente.

Algumas companhias já estão utilizando essas tecnologias: a loja virtual Amazon.com está desenvolvendo um serviço de entrega em 30 minutos que utiliza drones para transportar os produtos do depósito ao consumidor; a Uber contratou especialistas em robótica para ajudá-la a fabricar carros autônomos que reduziriam ainda mais os custos de transporte; a Google conectou tecnologias de inteligência artificial diretamente a seu motor de pesquisa; a fabricante de robôs industriais Fanuc fez uma parceria com uma startup para magnificar suas máquinas amarelo-canário com um software pensante.

As previsões da Accenture se baseiam em pesquisas realizadas pela própria empresa, enquetes com os funcionários, comentários de suas “centenas” de pesquisadores em todo o mundo, o trabalho de um ano de uma equipe de cerca de 24 pessoas e uma pesquisa com mais de 3.100 executivos de empresas e de TI, disse ele.

“Neste momento, muitas empresas estão considerando que isso é um complemento”, disse ele. “Eu acho que nos próximos anos veremos que as tecnologias de IA de que estamos falando se tornarão um componente padrão da arquitetura de TI de uma empresa”.

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As empresas que desejam prosperar devem dedicar mais tempo a capacitar os funcionários, tentar se reestruturar para usar mais trabalhadores freelance e recorrer à inteligência artificial para automatizar as tarefas rotineiras.

Essa é a receita do sucesso de acordo com a empresa de consultoria internacional Accenture em seu relatório anual de tecnologia, publicado na terça-feira. O relatório delineia algumas das tendências que darão forma às empresas em 2016 e no futuro.

Novas capacidades possibilitadas por softwares inteligentes, uma mão de obra mais flexível – há quem diga precária –, o surgimento de plataformas como a infraestrutura mundial de logística da Uber Technologies e a digitalização de novos setores estão ajudando as empresas a conseguirem mais em menos tempo e com menos recursos, disse a Accenture.

“Há um conjunto de novas tecnologias que pode ser usado para modificar e transformar o trabalho de um modo que nunca foi possível antes”, disse Paul Daugherty, diretor de tecnologia da Accenture. “Eu realmente acredito que existe aqui uma vantagem para os pioneiros”.

Setenta por cento dos diretores corporativos pretendem investir mais em inteligência artificial do que em 2013, informou a Accenture, pois as companhias buscam aumentar a eficiência dos funcionários com a ajuda de softwares potentes. Por exemplo, a Accenture utilizou tecnologias de automação “para substituir o trabalho de cerca de 10.000 pessoas” no ano passado, disse Daugherty, e redistribuiu os funcionários que realizavam tarefas repetitivas para trabalhos mais difíceis.

A empresa também uniu forças com uma fabricante internacional para aprimorar os trabalhadores pouco capacitados com a ajuda da realidade virtual, laser de precisão e tecnologias de aprendizagem de máquina, o que possibilitou que eles fabricassem itens muito mais complicados do que seria possível produzir anteriormente.

Algumas companhias já estão utilizando essas tecnologias: a loja virtual Amazon.com está desenvolvendo um serviço de entrega em 30 minutos que utiliza drones para transportar os produtos do depósito ao consumidor; a Uber contratou especialistas em robótica para ajudá-la a fabricar carros autônomos que reduziriam ainda mais os custos de transporte; a Google conectou tecnologias de inteligência artificial diretamente a seu motor de pesquisa; a fabricante de robôs industriais Fanuc fez uma parceria com uma startup para magnificar suas máquinas amarelo-canário com um software pensante.

As previsões da Accenture se baseiam em pesquisas realizadas pela própria empresa, enquetes com os funcionários, comentários de suas “centenas” de pesquisadores em todo o mundo, o trabalho de um ano de uma equipe de cerca de 24 pessoas e uma pesquisa com mais de 3.100 executivos de empresas e de TI, disse ele.

“Neste momento, muitas empresas estão considerando que isso é um complemento”, disse ele. “Eu acho que nos próximos anos veremos que as tecnologias de IA de que estamos falando se tornarão um componente padrão da arquitetura de TI de uma empresa”.

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