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Falsa Apple Store na China deixa clientes furiosos

A Apple foi alertada sobre falsa loja por um blogueiro norte-americano que vive em Kunming, uma cidade no sudoeste da China

Os funcionários também estavam zangados, com a atenção indesejada que receberam depois que mais de mil veículos de mídia reproduziram a informação (Reprodução/BirdAbroad)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 16h39.

Kunming - Os clientes de uma Apple Store na cidade chinesa de Kunming insultaram nesta sexta-feira os funcionários da empresa e exigiram restituição de seu dinheiro, depois que um blogueiro revelou que a loja era na verdade uma falsificação de um ponto de venda legítimo da companhia norte-americana.

Por muito tempo alvo de piratas e revendedores não autorizados, a Apple foi alertada sobre falsa loja por um blogueiro norte-americano que vive em Kunming, uma cidade no sudoeste da China a mais de 1,6 mil quilômetros das lojas genuínas mais próximas da marca, em Pequim e Xangai.

"Quando ouvi a notícia, corri para cá imediatamente para pegar uma nota fiscal; fiquei muito zangada", disse uma compradora cujo sobrenome é Wang à Reuters. "Com uma loja grande assim, a coisa parece confiável a ponto de ninguém ter pensado que poderia ser uma fraude", disse ela com os olhos marejados de lágrimas.

Wang 23, trabalha em um escritório e não quis revelar seu primeiro nome. Ela gastou 14 mil yuan (2,17 mil dólares) em um Macbook Pro com tela de 13 polegadas e um iPhone 3G, na loja de Kunming. A loja não lhe forneceu nota fiscal de venda no momento da aquisição e funcionários a instruíram a voltar depois para apanhar o documento.

"Onde está minha nota? Vocês me prometeram a nota no mês passado!", gritava Wang com os vendedores, antes de ser convidada a subir ao piso superior para ser atendida.

Os funcionários também estavam zangados, com a atenção indesejada que receberam depois que mais de mil veículos de mídia reproduziram a informação e as fotos da loja publicadas no blog BirdAbroad (here).

"A mídia está nos retratando como uma loja falsa, mas não vendemos produtos falsificados; todos os nossos produtos são reais, pode verificar", disse um funcionário, que não revelou seu nome.

"Não existem leis na China que digam que não tenho o direito de decorar uma loja da maneira que prefiro", acrescentou.


Os funcionários, embora incomodados pela cobertura e indispostos a revelar seus nomes completos, cooperaram quando a Reuters visitou a loja, respondendo a perguntas e permitindo que o local fosse filmado.

Outro funcionário, de sobrenome Yang, disse que as vendas foram prejudicadas pela repercussão, porque os clientes estavam exigindo prova de autenticidade de seus produtos.

A Apple se recusou a comentar sobre a loja e outras como ela espalhadas pela China. A empresa só tem quatro Apple Stores legítimas no país, em Pequim e Xangai.

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Por muito tempo alvo de piratas e revendedores não autorizados, a Apple foi alertada sobre falsa loja por um blogueiro norte-americano que vive em Kunming, uma cidade no sudoeste da China a mais de 1,6 mil quilômetros das lojas genuínas mais próximas da marca, em Pequim e Xangai.

"Quando ouvi a notícia, corri para cá imediatamente para pegar uma nota fiscal; fiquei muito zangada", disse uma compradora cujo sobrenome é Wang à Reuters. "Com uma loja grande assim, a coisa parece confiável a ponto de ninguém ter pensado que poderia ser uma fraude", disse ela com os olhos marejados de lágrimas.

Wang 23, trabalha em um escritório e não quis revelar seu primeiro nome. Ela gastou 14 mil yuan (2,17 mil dólares) em um Macbook Pro com tela de 13 polegadas e um iPhone 3G, na loja de Kunming. A loja não lhe forneceu nota fiscal de venda no momento da aquisição e funcionários a instruíram a voltar depois para apanhar o documento.

"Onde está minha nota? Vocês me prometeram a nota no mês passado!", gritava Wang com os vendedores, antes de ser convidada a subir ao piso superior para ser atendida.

Os funcionários também estavam zangados, com a atenção indesejada que receberam depois que mais de mil veículos de mídia reproduziram a informação e as fotos da loja publicadas no blog BirdAbroad (here).

"A mídia está nos retratando como uma loja falsa, mas não vendemos produtos falsificados; todos os nossos produtos são reais, pode verificar", disse um funcionário, que não revelou seu nome.

"Não existem leis na China que digam que não tenho o direito de decorar uma loja da maneira que prefiro", acrescentou.


Os funcionários, embora incomodados pela cobertura e indispostos a revelar seus nomes completos, cooperaram quando a Reuters visitou a loja, respondendo a perguntas e permitindo que o local fosse filmado.

Outro funcionário, de sobrenome Yang, disse que as vendas foram prejudicadas pela repercussão, porque os clientes estavam exigindo prova de autenticidade de seus produtos.

A Apple se recusou a comentar sobre a loja e outras como ela espalhadas pela China. A empresa só tem quatro Apple Stores legítimas no país, em Pequim e Xangai.

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