Tecnologia

Facebook testa recurso de alerta para perfis fakes

Novo sistema vai avisar ao usuários quando uma conta for criada com foto e nome iguais ao seu


	Facebook: testado pelas equipes da rede desde novembro do ano passado, o recurso deve ser liberado globalmente em breve
 (Karen Bleier/AFP)

Facebook: testado pelas equipes da rede desde novembro do ano passado, o recurso deve ser liberado globalmente em breve (Karen Bleier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 17h47.

São Paulo - Na tentativa de acabar com os famosos e nada legais "perfis fakes", o Facebook está testando um recurso para avisar automaticamente seus usuários caso eles tenham suas identidades utilizadas sem sua autorização na rede.

A ideia é que o usuário receba uma notificação caso exista outro perfil que utilize a mesma foto e nome que o seu e possa verificar se aquela conta é procedente ou foi criada sem o seu consentimento.

No segundo caso, é possível marcar o perfil como falso solicitando que o Facebook notifique o criador ou o remova, nas opções de denuncia já existentes atualmente.

A ferramenta utiliza algoritmos de reconhecimento de imagem para detectar as possíveis cópias. É possível, evidentemente, que o recurso apresente falhas e dê alertas que não se confirmam.

Neste caso, o usuário pode sinalizar ao sistema que se trata de outra pessoa para que o alerta seja desconsiderado.

Segundo o Facebook, o sistema faz parte dos esforços da empresa em garantir a segurança de quem opta por utilizá-la como meio de comunicação.

Testado pelas equipes da rede desde novembro do ano passado, o recurso deve ser liberado globalmente em breve.

Antigone Davis, head global do departamento de segurança do Facebook, declarou ao Mashable que um ponto importante levado em consideração para a criação do sistema foi o feedback negativo de mulheres que já foram vitimas de assédio e tiveram suas imagens utilizadas por perfis falsos na rede.

Segundo Davis, a empresa vem realizando mesas redondas e debates com usuários, ONGs e ativistas ao redor do mundo para entender como melhorar a experiência das mulheres na rede social e impedir que elas tornem a se sentirem ameaçadas dentro da plataforma.

A executiva declarou ainda que os feedbacks sobre o novo recurso vêm sendo positivos e que ele deve ser liberado para todos os usuários em breve.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociaisseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia