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Facebook planeja headset de realidade virtual para 2018

A empresa pretende revelar ainda neste ano um aparelho mais barato e sem fio que, segundo sua aposta, vai popularizar a realidade virtual, segundo fontes

VR: o novo headset estará voltado aos jogos imersivos, aos vídeos e às redes sociais (foto/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2017 às 17h59.

São Francisco - A Facebook prepara mais uma tentativa de transformar seu headset de realidade virtual Oculus Rift em um fenômeno do mercado de massa.

A empresa pretende revelar ainda neste ano um aparelho mais barato e sem fio que, segundo sua aposta, vai popularizar a RV a exemplo do que a Apple conseguiu com os smartphones.

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Atualmente existem dois tipos de hardware de RV: headsets baratos que transformam smartphones em reprodutores de realidade virtual (como o Samsung Gear VR, de US$ 130) e plataformas de jogos de alto padrão (como o Oculus Rift da Facebook, de US$ 400) que são conectados a computadores de mesa de mais de US$ 1.000.

O novo headset da Facebook foi projetado para ocupar a lacuna entre os dois modelos -- um aparelho que será vendido por apenas US$ 200 e não precisará ser conectado a um PC ou telefone, segundo pessoas com conhecimento de seu desenvolvimento. O dispositivo será vendido no ano que vem e representará uma categoria totalmente nova.

Assim como os produtos atuais da Oculus, o novo headset estará voltado aos jogos imersivos, aos vídeos e às redes sociais, disseram as pessoas, que pediram anonimato por discutirem um assunto privado.

Com o codinome “Pacific”, o aparelho lembra uma versão mais compacta do Rift e será mais leve que o headset Samsung Gear VR, disse uma das pessoas.

O design e os recursos do dispositivo não foram finalizados e ainda podem mudar, mas a ideia é que o usuário possa tirar o headset da mochila e assistir a um filme durante um voo, exatamente como faz atualmente com um telefone ou tablet.

Na conferência de desenvolvedores da Oculus do ano passado, o CEO da Facebook, Mark Zuckerberg, comentou a “posição ideal” do aparelho, que se encontra entre o Gear VR e o Rift. “Este é o tipo de coisa que acreditamos que existirá”, disse ele.

Em comunicado enviado por e-mail, o porta-voz da Oculus, Alan Cooper, disse: “Não temos um produto para revelar neste momento, mas podemos confirmar que estamos fazendo diversos investimentos tecnológicos significativos na categoria independente de RV.”

A Oculus construiu seu primeiro protótipo em 2010, quando ainda era uma startup financiada pelo Kickstarter. Em 2014, a Facebook adquiriu a empresa por cerca de US$ 2 bilhões.

Hoje, o mercado global de headsets de RV continua minúsculo. No primeiro trimestre, as fabricantes de hardware venderam 2,3 milhões desses aparelhos, segundo a IDC, contra 347 milhões de smartphones. Os defeitos de hardware, o preço elevado dos headsets e o conteúdo insuficiente atrasam a adoção massiva.

Isso começará a mudar com a chegada da segunda geração de aparelhos. No ano passado, a Sony lançou o PlayStation VR, um headset de US$ 500 que vendeu cerca de um milhão de unidades e utiliza o ecossistema de jogos e entretenimento da empresa.

Enquanto isso, a HTC e a Lenovo Group, que usam o sistema operacional Daydream da Google, estão trabalhando em seus próprios headsets independentes e esperam lançá-los neste ano. O mesmo vale para a Samsung Electronics, que usa a tecnologia da Oculus.

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