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Facebook: o Snapchat no retrovisor

A vida anda difícil no Vale do Silício. Ontem, a rede social Twitter e a gigante de tecnologia Apple voltaram a apresentar resultados em queda. Na Apple, a venda de iPhones caiu 15%, e o Twitter continua no prejuízo. Não é o caso do Facebook, que divulga hoje seus resultados para o segundo trimestre do ano. O lucro […]

FACEBOOK: empresa exagerou números sobre audiência de vídeos, irritando anunciantes / Justin Sullivan/Getty Images

FACEBOOK: empresa exagerou números sobre audiência de vídeos, irritando anunciantes / Justin Sullivan/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 21h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

A vida anda difícil no Vale do Silício. Ontem, a rede social Twitter e a gigante de tecnologia Apple voltaram a apresentar resultados em queda. Na Apple, a venda de iPhones caiu 15%, e o Twitter continua no prejuízo.

Não é o caso do Facebook, que divulga hoje seus resultados para o segundo trimestre do ano. O lucro no início do ano foi de 1,5 bilhão de dólares, quase três vezes o do primeiro trimestre de 2015. Analistas esperam um faturamento 50% maior hoje em relação ao segundo trimestre do ano passado, impulsionado por publicidade. A rede social criada num quarto de Harvard já vale 343 bilhões de dólares.

Para além dos números, seu fundador, Mark Zuckerberg, tem boas razões para comemorar. Na semana passada, a plataforma de conversas digitais do Facebook, o Messenger, atingiu 1 bilhão de usuários. O lançamento do recurso de transmissão ao vivo Facebook Live foi um sucesso. A rede social Instagram chegou a 500 milhões de usuários mensais.

Mas nem por isso significa que não haja motivos para manter os olhos abertos. A empresa vê, receosa, uma nova concorrente surgir no horizonte: a rede social Snapchat, a preferida dos jovens abaixo de 20 anos, que está aprendendo a fazer dinheiro com seus serviços. Os usuários do Snapchat também são mais engajados que os do Facebook. Ou seja: utilizam mais a plataforma em seu dia-a-dia.

No mês passado, como resposta ao avanço da concorrência, a rede social de Zuckerberg anunciou uma mudança em seu algoritmo para privilegiar posts pessoais de seus usuários, numa tentativa de aumentar justamente o engajamento. Nada que fará diferença nos resultados de hoje. Mas que pode ser crucial nos próximos trimestres.

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