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Fabricação de ônibus-túnel chinês tem atraso e gera polêmica

Segunda relataram as autoridades da cidade de Zhoukou ao jornal "China Daily", o projeto foi adiado porque o "relatório de impacto ambiental não foi aprovado"


	Ônibus elevado: o atraso nas obras foi revelado depois que alguns especialistas chineses duvidaram da utilidade do veículo
 (Reprodução/Xinhua)

Ônibus elevado: o atraso nas obras foi revelado depois que alguns especialistas chineses duvidaram da utilidade do veículo (Reprodução/Xinhua)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 09h27.

Pequim - As autoridades chinesas adiaram as obras da fábrica onde estava previsto produzir em série, a partir de 2017, o ônibus-túnel inventado pela empresa chinesa Huaying Group, enquanto surgem as dúvidas sobre a viabilidade deste novo veículo e inclusive temores de que esta criação seja uma fraude.

Segunda relataram nesta terça-feira as autoridades da cidade de Zhoukou (centro da China), onde a fábrica ia ser construída, ao jornal oficial "China Daily", o projeto foi adiado porque o "relatório de impacto ambiental não foi aprovado", apesar de ter realizado uma cerimônia de inauguração das obras em julho.

A empresa pequinesa Huaying Group, responsável pelo ônibus-túnel (que na semana passada estreou nas ruas da cidade de Qinghuangdao, no norte do país), tinha acordado em dezembro a abertura da fábrica com as autoridades de Zhoukou.

O atraso nas obras foi revelado depois que alguns especialistas chineses duvidaram da utilidade do veículo, em teoria idealizado como alternativa mais barata às redes de metrô, e também depois que alguns veículos de imprensa acusaram a empresa inventora de obter seu financiamento enganando seus investidores.

O primeiro veículo deste tipo, chamado TEB-1 (sigla em inglês de Ônibus Elevado de Passagem) circulou na semana passada centenas de metros em um ato de exibição.

Com capacidade para 300 passageiros, o TEB-1 mede 22 metros de comprimento, 4,8 de altura e 7,8 de largura, dimensões suficientes para circular sobre dois carros ao mesmo tempo.

O projeto é visto como uma alternativa muito mais econômica às redes de metrô, já que poderia custar cinco vezes menos que os trens subterrâneos, embora ainda apresente problemas técnicos, já que o modelo experimental, entre outras coisas, não é capaz de virar e só avança em linha reta. 

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