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Ex-engenheiro do Google é sentenciado a 18 meses de prisão nos EUA

Anthony Levandowski trabalhou no projeto inicial de carros autônomos da gigante de tecnologia e foi acusado de levar segredos comerciais para a Uber.

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ANTHONY LEVANDOWSKI: ex-engenheiro do Google foi condenado a 18 meses de prisão, acusado de roubar segredos comerciais e levá-los para a Uber (Justin Sullivan/Getty Images)

ANTHONY LEVANDOWSKI: ex-engenheiro do Google foi condenado a 18 meses de prisão, acusado de roubar segredos comerciais e levá-los para a Uber (Justin Sullivan/Getty Images)

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Thiago Lavado

Publicado em 5 de agosto de 2020 às, 13h58.

Tido como um grande talento do Vale do Silício, o engenheiro Anthony Levandowski foi sentenciado a 18 meses de prisão na terça-feira, 4, acusado de roubar segredos comerciais sobre carros autônomos do Google e levá-los para a Uber.

A decisão marca a queda do engenheiro, que virou um símbolo entre as empresas do Vale do Silício após ser o pivô de um processo judicial entre Google e Uber, findado em 2018. Pela decisão da Justiça, ele só terá de cumprir a pena depois da pandemia de coronavírus.

A disputa envolvendo o engenheiro teve início quando a Waymo, divisão de carros autônomos e mobilidade do Google, processou a Uber em 1 bilhão de dólares, após a empresa comprar uma startup de Levandowski, pouco tempo depois de ele ter deixado o Google. O caso repercutiu de tal maneira que alterou algumas dinâmicas de troca de emprego no Vale do Silício.

O engenheiro concordou na decisão da Justiça em pagar cerca de 750.000 dólares à Waymo em restituição. Levandowski também terá de pagar uma multa de 95.000 dólares. Em março ele já havia dado entrada num processo de falência.

“Hoje marca o fim de longos três anos e meio e o começo de outra longa estrada à frente”, disse Levandowski em comunicado, segundo o jornal “The New York Times”.

Levandowski fez carreira na gigante de tecnologia numa época em que a empresa estava se consolidando e perdendo a maleabilidade de uma startup. Por ter um perfil mais ousado na solução de problemas, ele caiu nas graças de Larry Page, um dos fundadores do Google.

O engenheiro foi incluído no desenvolvimento do “Projeto Chauffeur”, de carros autônomos, e que marcou o início do Google nessa indústria. Depois, essa divisão se tornou a subsidiária Waymo. 

Levandowski deixou o Google em meio a uma polêmica: estaria recrutando funcionários da empresa para uma startup própria, chamada Ottomotto, depois vendida para a Uber por mais de 600 milhões de dólares, gerando o conflito entre as duas gigantes. Depois, ele se tornou diretor da divisão de carros autônomos na Uber.

Em agosto do ano passado, a justiça dos Estados Unidos acusou o engenheiro de roubo e tentativa de roubo de segredos comerciais do Google, sob a alegação de que ele havia feito o download de milhares de documentos relacionados ao desenvolvimento de carros autônomos dentro da empresa. Em março, ele se declarou culpado de uma das acusações, em um acordo com promotores federais.

Na última semana, Levandowski solicitou cumprir a pena mediante a prestação de serviços comunitários, mas a Waymo pediu por “um período substancial de encarceramento”.

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