Exame Logo

Estudo descarta vínculo entre vacinas infantis e autismo

Estudo dos Estados Unidos descarta ligaçaõ entre as vacinas tomadas nos primeiros anos de vida e o autismo, uma preocupação de um terço dos pais americanos

Vacina: Aproximadamente um em cada 10 pais americanos se nega a vacinar seus filhos ou atrasa as doses porque acredita ser mais seguro (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2013 às 16h01.

Um estudo publicado nesta sexta-feira nos Estados Unidos descarta qualquer vínculo entre as vacinas múltiplas tomadas pelas crianças nos primeiros anos de vida e o desenvolvimento do autismo, uma preocupação compartilhada por um terço dos pais americanos.

Apesar de as crianças atualmente serem mais imunizadas do que na década de 1990, não há qualquer relação entre dar a elas "vacinas demais nos primeiros anos de vida" e o autismo, ressaltou o estudo, publicado na revista Journal of Pediatrics.

Aproximadamente um em cada 10 pais americanos se nega a vacinar seus filhos ou atrasa as doses porque acredita ser mais seguro do que seguir o cronograma divulgado pela agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), segundo pesquisas anteriores.

Estudos prévios já tinham demonstrado a falta de vínculos entre as vacinas e o autismo, entre eles uma exaustiva revisão em 2004 do Instituto de Medicina.

Na ocasião, os especialistas do CDC decidiram investigar a exposição das crianças aos antígenos, substâncias contidas nas vacinas e que fazem com que o organismo produza anticorpos para combater doenças e infecções.

Os cientistas analisaram os dados de 256 crianças com algum transtorno autista em três diferentes organizações de atendimento médico nos Estados Unidos.

Depois, compararam a exposição cumulativa aos antígenos nestas crianças com as de 752 crianças sem autismo.

"Não encontramos evidência alguma que indique uma associação entre a exposição aos anticorpos que estimulam as proteínas e os polissacarídeos contidos nas vacinas nos primeiros anos de vida e o risco de desenvolver um transtorno do espectro autista ou transtorno do espectro autista com regressão", destacou o estudo.

Também não encontraram vínculos entre o autismo e a exposição cumulativa aos antígenos, seja desde o nascimento até os dois anos de vida ou no curso de um único dia após receber múltiplas vacinas em um consultório médico, ressaltou.

"Estes resultados indicam que as preocupações dos pais de que seus filhos estejam recebendo vacinas demais nos primeiros dois anos de vida ou vacinas demais em uma única visita ao médico não são compatíveis em termos de um risco maior de autismo", disse.

O autismo afeta uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos e aproximadamente uma em cada 100 crianças na Grã-Bretanha. Este distúrbio cerebral não tem uma causa única conhecida, mas os especialistas acreditam que possa ser provocada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Veja também

Um estudo publicado nesta sexta-feira nos Estados Unidos descarta qualquer vínculo entre as vacinas múltiplas tomadas pelas crianças nos primeiros anos de vida e o desenvolvimento do autismo, uma preocupação compartilhada por um terço dos pais americanos.

Apesar de as crianças atualmente serem mais imunizadas do que na década de 1990, não há qualquer relação entre dar a elas "vacinas demais nos primeiros anos de vida" e o autismo, ressaltou o estudo, publicado na revista Journal of Pediatrics.

Aproximadamente um em cada 10 pais americanos se nega a vacinar seus filhos ou atrasa as doses porque acredita ser mais seguro do que seguir o cronograma divulgado pela agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), segundo pesquisas anteriores.

Estudos prévios já tinham demonstrado a falta de vínculos entre as vacinas e o autismo, entre eles uma exaustiva revisão em 2004 do Instituto de Medicina.

Na ocasião, os especialistas do CDC decidiram investigar a exposição das crianças aos antígenos, substâncias contidas nas vacinas e que fazem com que o organismo produza anticorpos para combater doenças e infecções.

Os cientistas analisaram os dados de 256 crianças com algum transtorno autista em três diferentes organizações de atendimento médico nos Estados Unidos.

Depois, compararam a exposição cumulativa aos antígenos nestas crianças com as de 752 crianças sem autismo.

"Não encontramos evidência alguma que indique uma associação entre a exposição aos anticorpos que estimulam as proteínas e os polissacarídeos contidos nas vacinas nos primeiros anos de vida e o risco de desenvolver um transtorno do espectro autista ou transtorno do espectro autista com regressão", destacou o estudo.

Também não encontraram vínculos entre o autismo e a exposição cumulativa aos antígenos, seja desde o nascimento até os dois anos de vida ou no curso de um único dia após receber múltiplas vacinas em um consultório médico, ressaltou.

"Estes resultados indicam que as preocupações dos pais de que seus filhos estejam recebendo vacinas demais nos primeiros dois anos de vida ou vacinas demais em uma única visita ao médico não são compatíveis em termos de um risco maior de autismo", disse.

O autismo afeta uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos e aproximadamente uma em cada 100 crianças na Grã-Bretanha. Este distúrbio cerebral não tem uma causa única conhecida, mas os especialistas acreditam que possa ser provocada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Acompanhe tudo sobre:DoençasDoenças mentaisVacinas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame