Equação prevê obesidade infantil
A equação utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gravidez e o peso do bebê ao nascer
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 21h00.
Paris - Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um método simples de se avaliar o risco de obesidade entre crianças a partir de cálculos matemáticos envolvendo a gravidez, sem a necessidade da realização de exames, inclusive o de sangue, revela um trabalho publicado nesta quarta-feira na revista americana PLoS One.
A equipe coordenada pelo doutor Philippe Froguel (Imperial College London, CNRS, Institut Pasteur de Lille) analisou dados de bebês nascidos na Finlândia, Itália e Estados Unidos e criou uma equação que permite avaliar o risco de obesidade futura da criança.
A equação utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gravidez e o peso do bebê ao nascer, agregando a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos da família.
Com tais dados, os pesquisadores criaram uma equação simples aplicada à planilha do Excel, que fornece um índice de risco de obesidade futura para recém-nascidos em segundos ( http://files-good.ibl.fr/childhood-obesity ).
Cada um destes fatores de risco da obesidade infantil já era conhecido, mas é a primeira vez que são utilizados de maneira combinada para prever o risco de sobrepeso entre as crianças.
A equação foi criada a partir da observação de 4 mil crianças finlandesas nascidas em 1986 e de 1500 italianos e 1000 americanos nascidos nos anos 80, e as características de cada população introduzidas no cálculo otimizaram sua eficiência, destacaram os pesquisadores.
O método permite concentrar esforços nas famílias com maior risco de crianças obesas, que na Europa representam entre 10% e 25%. Na França, 12% das crianças de 5 anos têm sobrepeso e 3,1% são obesas.
Paris - Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um método simples de se avaliar o risco de obesidade entre crianças a partir de cálculos matemáticos envolvendo a gravidez, sem a necessidade da realização de exames, inclusive o de sangue, revela um trabalho publicado nesta quarta-feira na revista americana PLoS One.
A equipe coordenada pelo doutor Philippe Froguel (Imperial College London, CNRS, Institut Pasteur de Lille) analisou dados de bebês nascidos na Finlândia, Itália e Estados Unidos e criou uma equação que permite avaliar o risco de obesidade futura da criança.
A equação utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gravidez e o peso do bebê ao nascer, agregando a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos da família.
Com tais dados, os pesquisadores criaram uma equação simples aplicada à planilha do Excel, que fornece um índice de risco de obesidade futura para recém-nascidos em segundos ( http://files-good.ibl.fr/childhood-obesity ).
Cada um destes fatores de risco da obesidade infantil já era conhecido, mas é a primeira vez que são utilizados de maneira combinada para prever o risco de sobrepeso entre as crianças.
A equação foi criada a partir da observação de 4 mil crianças finlandesas nascidas em 1986 e de 1500 italianos e 1000 americanos nascidos nos anos 80, e as características de cada população introduzidas no cálculo otimizaram sua eficiência, destacaram os pesquisadores.
O método permite concentrar esforços nas famílias com maior risco de crianças obesas, que na Europa representam entre 10% e 25%. Na França, 12% das crianças de 5 anos têm sobrepeso e 3,1% são obesas.