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Empresas tentarão driblar bloqueio do Netflix no Brasil

Fornecedoras de VPNs dizem que vão combater bloqueio regional do serviço

Netflix: empresa apertou cerco às VPNs e proxies (AFP)

Lucas Agrela

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 10h25.

São Paulo – O Netflix anunciou recentemente que iria bloquear os usuários por país. Nas próximas semanas, se você estiver no Brasil, só poderá ver conteúdos liberados para esse território, sendo impossível utilizar VPNs ou proxies para ver filmes e séries disponíveis nos Estados Unidos ou em outra região.

Agora, fornecedoras de VPNs, redes que simulam sua conexão a partir de outro ponto no planeta, afirmam que tentarão driblar o bloqueio promovido pelo Netflix.

"Se descobrirmos que os nossos endereços IP começaram a ser bloqueados, vamos migrar para novos endereços conforme necessário", de acordo com o SlickVPN, em depoimento dado ao site de torrents TorrentFreak .

A Golden Frog, que fornece o serviço de VPN chamado VyprVPN, argumenta que os usuários desse tipo de rede não estão acessando conteúdos restritos regionalmente. Na visão da empresa, eles estão somente tomando medidas por conta própria para melhorar sua experiência na internet.

"Infelizmente, muitos assinantes legítimos serão deixados de lado como uma consequência inevitável dos bloqueios de endereços IP", segundo Ben van der Pelt, do TorGuard, que também afirma que vai buscar formas de permitir que os usuários do seu serviço de VPN possam acessar os conteúdos do Netflix como fazem atualmente.

Reed Hastings, CEO do Netflix, disse nesta semana, em um encontro com analistas, que não acredita que o bloqueio por país vá afetar o crescimento de assinantes do serviço, que já somam mais de 75 milhões de pessoas no mundo.

"Sempre combatemos proxies com uma lista negra", disse Hastings, segundo a Wired .

Os contratos de distribuição de filmes e séries por streaming levam o Netflix a buscar maneiras de combater o uso de VPNs ou proxies. Os catálogos de conteúdos são diferentes em países como Brasil, Coreia do Sul, Portugal e Estados Unidos.

"Se licenciamos conteúdos no Canadá, não é justo para nós ou para os nossos clientes [fora desse país] ser possível acessá-los, sendo que pagamos apenas para a oferta no Canadá."

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São Paulo – O Netflix anunciou recentemente que iria bloquear os usuários por país. Nas próximas semanas, se você estiver no Brasil, só poderá ver conteúdos liberados para esse território, sendo impossível utilizar VPNs ou proxies para ver filmes e séries disponíveis nos Estados Unidos ou em outra região.

Agora, fornecedoras de VPNs, redes que simulam sua conexão a partir de outro ponto no planeta, afirmam que tentarão driblar o bloqueio promovido pelo Netflix.

"Se descobrirmos que os nossos endereços IP começaram a ser bloqueados, vamos migrar para novos endereços conforme necessário", de acordo com o SlickVPN, em depoimento dado ao site de torrents TorrentFreak .

A Golden Frog, que fornece o serviço de VPN chamado VyprVPN, argumenta que os usuários desse tipo de rede não estão acessando conteúdos restritos regionalmente. Na visão da empresa, eles estão somente tomando medidas por conta própria para melhorar sua experiência na internet.

"Infelizmente, muitos assinantes legítimos serão deixados de lado como uma consequência inevitável dos bloqueios de endereços IP", segundo Ben van der Pelt, do TorGuard, que também afirma que vai buscar formas de permitir que os usuários do seu serviço de VPN possam acessar os conteúdos do Netflix como fazem atualmente.

Reed Hastings, CEO do Netflix, disse nesta semana, em um encontro com analistas, que não acredita que o bloqueio por país vá afetar o crescimento de assinantes do serviço, que já somam mais de 75 milhões de pessoas no mundo.

"Sempre combatemos proxies com uma lista negra", disse Hastings, segundo a Wired .

Os contratos de distribuição de filmes e séries por streaming levam o Netflix a buscar maneiras de combater o uso de VPNs ou proxies. Os catálogos de conteúdos são diferentes em países como Brasil, Coreia do Sul, Portugal e Estados Unidos.

"Se licenciamos conteúdos no Canadá, não é justo para nós ou para os nossos clientes [fora desse país] ser possível acessá-los, sendo que pagamos apenas para a oferta no Canadá."

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