Eleições foram as mais comentadas na história do Facebook
As eleições de domingo geraram 346 milhões de interações no Facebook, se tornando as mais comentadas até agora na rede social
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2014 às 12h25.
São Paulo - As eleições deste domingo no Brasil geraram 346 milhões de interações no Facebook e se tornaram as mais comentadas até agora na rede social.
O registro do Brasil superou o recorde ostentado até agora pela Índia, cujas eleições entre abril e maio de 2014 provocaram 227 milhões de interações, declarou nesta segunda-feira à AFP Bruno Magrani, diretor de relações institucionais do Facebook no Brasil.
"Desde o início oficial da campanha eleitoral, de 5 de julho até agora, temos 346 milhões de interações. Estamos impressionados com este número", declarou.
"E esperamos que para o segundo turno (de 26 de outubro) estes números cresçam ainda mais", acrescentou Magrani.
As interações se referem a fotos ou conteúdos compartilhados, comentários, diálogos ou "curtidas".
Com 200 milhões de habitantes e a metade de sua população conectada à internet, o Brasil é um dos líderes mundiais no uso do Facebook (89 milhões de usuários por mês, segundo a mesma rede social) e de outras plataformas, como o Twitter.
"Ainda assim, não esperávamos bater o recorde da Índia", um país de 1,2 bilhão de habitantes e mais do que o dobro de pessoas conectadas à internet que o Brasil, acrescentou Magrani.
Os candidatos que reuniram mais menções no Facebook durante a campanha brasileira foram precisamente os que passaram ao segundo turno: a presidente Dilma Rousseff, do PT, e Aécio Neves, do PSDB.
Em terceiro lugar figura Marina Silva (PSB) e mais atrás Luciana Genro (PSOL), que também ficaram em terceiro e quarto lugar na votação, respectivamente.
"O Facebook sabe que política e eleições são temas que interessam muito ao seu público", comentou o funcionário, acrescentando que a rede social se transforma em uma segunda tela onde os usuários comentam em tempo real o que estão vendo na televisão.
Os debates eleitorais anteriores ao primeiro turno tiveram mais de 20 milhões de interações entre os brasileiros.
Segundo Magrani, o interesse pela política não ocorre apenas no Brasil: um relatório da empresa do fim do ano passado apontou que os temas mais comentados no planeta naquele ano foram o papa Francisco, eleições e o "bebê real", o primogênito dos duques de Cambridge.
"No Facebook temos inclusive uma equipe global que trabalha acompanhando as campanhas eleitorais no mundo", disse Magrani.
O apresentador tentou uma vaga como deputado federal por Goiás. Concorrendo pelo PRP, ganhou pouco mais de 106 mil votos (3,5%).
O ex-craque do Corinthians foi um dos jogadores mais populares do país, mas não mostrou a mesma força nas urnas. Concorreu pelo PT a uma vaga como deputado estadual. Conseguiu 43 mil votos (0,21%).
O "astronauta brasileiro" foi até o espaço, mas não conseguiu ir tão longe nas urnas: candidato do PSB para deputado federal em São Paulo, ganhou apenas 43 mil votos (0,21%).
O eterno Cigano Igor tentou ser deputado federal no Rio Grande do Sul. Candidato do PTB, conseguiu 2600 votos (0,04%).
A ex-jogadora de vôlei tentou ser deputada distrital no Distrito Federal. Candidata do PRB, conseguiu 11 mil votos (0,73%).
Ele já foi campeão do Big Brother Brasil, mas não teve a mesma sorte como candidato do PV para ser deputado federal no Rio. Ele ganhou quase 5 mil votos (0,06%).
O ex-jogador de vôlei tentou se eleger deputado federal por Minas Gerais. O candidato do PSDB ganhou 36 mil votos (0,36%).
A cantora tentou se eleger deputada federal por São Paulo. Candidata do PRB, ganhou 3700 votos (0,02%).