Tecnologia

E-procurement ainda tem potencial, diz A.T. Kearney

A consultoria americana A.T. Kearney analisou como as 500 maiores empresas mundiais estão utilizando o e-procurement, tecnologia que gerencia eletronicamente a cadeia de suprimentos. O resultado da pesquisa foi considerado bom, mas poderia ser melhor. "Se essas empresas capturassem o pleno potencial dessa tecnologia, elas poderiam, juntas, economizar 13 vezes mais do que investiram para […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h34.

A consultoria americana A.T. Kearney analisou como as 500 maiores empresas mundiais estão utilizando o e-procurement, tecnologia que gerencia eletronicamente a cadeia de suprimentos. O resultado da pesquisa foi considerado bom, mas poderia ser melhor. "Se essas empresas capturassem o pleno potencial dessa tecnologia, elas poderiam, juntas, economizar 13 vezes mais do que investiram para implantá-la", afirma Henrique Teixeira, da A.T. Kearney.

O grupo de empresas pesquisado realiza 10% de suas compras via sistema eletrônico, em média. "A cada 10 dólares gastos, pelo menos 1 é via e-procurement", diz Jayme Bombo, da A.T. Kearney do México. Neste ponto, as 15 empresas do Brasil que participaram da pesquisa não fizeram feio: alcançaram média de 11%. Já as 24 latino-americanas (incluindo as brasileiras) ficaram em 8%.

"Os resultados mostram que o e-procurement ainda tem muito a ser explorado", diz Bombo. "Principalmente na América Latina". Ele explica que apesar do uso não ser muito inferior ao das outras empresas, as latinas realizam mais compras indiretas -- como material de escritório. "Esse tipo de aquisição é mais fácil de ser automatizada e representa muito pouco nos resultados", afirma Bombo. "O grande desafio dessas empresas é implantar a compra eletrônica em toda a cadeia de suprimentos".

Poucas das empresas analisadas possuem uma cadeia de suprimentos conectada em cadeia -- por isso, poucas conseguem de fato gerar valor a partir do e-procurement. Apenas 8% da base pesquisada utilizam meios eletrônicos para 35% do total de suas compras diretas, 60% de indiretas ou 40% do total. "Essas empresas atuam com e-procurement há mais tempo e, há dois ou três anos, calculavam que negociariam 29% de suas compras por meio eletrônico em 2002. Essa porcentagem hoje já está nos 40%", diz Teixeira.

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