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É assim que Satya Nadella explica a computação quântica

CEO da Microsoft usa metáfora para explicar conceito a todos

– (Lucas Jackson/Reuters)

– (Lucas Jackson/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de março de 2018 às 05h55.

Última atualização em 11 de março de 2018 às 17h23.

Florianópolis – A computação quântica pode ser um tema nebuloso para quem não estudou tecnologia da informação. Nem todos os funcionários de uma empresa do tamanho da Microsoft atuam efetivamente com atividades relacionadas à computação, mesmo assim, todos devem saber qual é o rumo da empresa.

Por conta disso, Satya Nadella, CEO da Microsoft, usa uma metáfora para explicar como a computação quântica funciona.

A história que ele conta é a seguinte: imagine que você precisa encontrar a saída para um labirinto e vai usar um computador para isso. Um computador atual vai testar as hipóteses uma por vez até chegar ao resultado. O computador quântico vai testar todas as hipóteses de uma só vez em um tempo infinitamente menor.

A história foi contada por Paula Bellizia, general manager da Microsoft Brasil, no evento Data Driven Business, realizado em Florianópolis.

No ano passado, a Microsoft lançou a Q# (em inglês, fala-se Q sharp), sua primeira linguagem de programação quântica. Esse kit de desenvolvimento preliminar pode simular o desempenho de um computador quântico. Ele pode ser acessado gratuitamente e a Microsoft espera que aplicações sejam criadas com base nesse kit.

Em termos simples, mas mais técnicos do que os que são usados por Nadella em sua metáfora, um bit pode ser 0 ou 1, um de cada vez. Em bit quântico, ou qubit, pode ser 0 e 1 ao mesmo tempo, agilizando exponencialmente a velocidade de processamento de computadores.

Recentemente, o Google revelou detalhes sobre o seu processador quântico, chamado Bristlecone. Ainda em fase de desenvolvimento, ele pode atingir 72 qubits e vem sendo testado com problemas do mundo real. Por enquanto, não há previsão de quando ele chegará efetivamente ao mercado.

Computação quântica terá impactos na vida do consumidor final no futuro, mas, primeiro, ela será importante para algo que fomenta os principais negócios das grandes empresas de tecnologia: a análise de Big Data.

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