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Diretor do Twitter conta desafios e avanços da rede no país

Guilherme Ribenboin, diretor geral do Twitter Brasil, apresentou números, cenários, panoramas e respondeu as perguntas dos veículos da imprensa

Guilherme Ribenboin: "o Twitter é o maior sofá do mundo" (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 15h26.

São Paulo - Hoje (26), o Twitter apresentou aos jornalistas a sua nova sede no Brasil, que ocupa dois andares de um edifício localizado na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo.

O encontro, entretanto, não se restringiu ao tour pelo incrível visual dos ambientes, incluindo as impressionantes "salas de descompressão".

A empresa aproveitou a presença da imprensa para falar do momento da rede social e os principais pontos de evolução nos últimos meses, desde o inicio das operações no país, em 2012.

Neste cenário, Guilherme Ribenboin, diretor geral do Twitter Brasil, apresentou números, cenários, panoramas e respondeu as perguntas dos veículos.

O executivo começou o papo destacando a importância do mercado brasileiro para a plataforma e afirmou que nesses dois anos de atuação na região a operação dobrou de 30 para 63 funcionários.

Para o Twitter Brasil, o ano de 2014 foi um divisor de águas, sobretudo em virtude de dois grandes eventos que praticamente monopolizaram os assuntos nas redes sociais: Copa do Mundo (672 milhões de tweets) e Eleições (39.8 milhões).

No caso do campeonato mundial de futebol, vale ressaltar, não apenas as menções aumentaram como também o investimento das marcas.

Ao todo, durante a Copa, 30 empresas anunciaram, sendo 85% deles patrocinadores também da Seleção Brasileira de Futebol.

Explicando os avanços mais recentes, Ribenboin destacou as parcerias com algumas operadoras de telefonia (que passaram a não cobrar dados do usuário pelo acesso ao Twitter) e a Elemidia, o crescimento expressivo da venda de smartphones, além da consolidação da segunda tela, sobretudo com a aproximação com as emissoras de televisão.

O universo mobile, especialmente, já representa 64,7% de todo o acesso da plataforma.

Sobre a relação da rede social com a televisão, o diretor geral diz que costuma utilizar uma expressão curiosa: "o Twitter é o maior sofá do mundo".

Partindo de alguns estudos que detectam um aumento da audiência da TV de acordo com o crescimento de menções sobre um determinado assunto no Twitter, Ribenboin relembrou a parceria com o Ibope, que a partir do ano que vem passa a informar o mercado sobre o número de tweets por minuto.

O projeto vai comercializar pacotes especiais.

Ainda seguindo essa aproximação estratégica com a televisão, o diretor fala sobre como a rede social tem procurado trabalhar para dar novas soluções de comunicação ao mercado.

O principal produto para esse fim é o "Twitter Amplify", uma funcionalidade que sincroniza os anúncios veiculados em campanhas de TV com tweets feitos na rede social.

Para exemplificar o avanço, Ribenboin cita o aumento de hashtags como elementos presentes em campanhas de televisão, em alguns casos até com certo protagonismo, sobretudo assinando os comerciais.

Citando essas e outras práticas, o diretor também mostrou que as marcas estão cada vez mais confiantes e habituadas a investir na plataforma.

Em dois anos o número de anunciantes cresceu de 20 para 200 (161 deles estão entre os maiores do país).

Questionado sobre uma participação do público ainda baixa em comparação ao Twitter e YouTube, Ribenboin disse que o mais importante não é a colocação da empresa em um determinado ranking, mas sim o entendimento da plataforma como "uma rede de interesses", o que para ele é um fator que possibilita um engajamento sem precedentes em outras redes sociais.

Copa e Eleições são exemplos disso. "Além disso, nós evidentemente já somos mainstream. Basta olhar que 165 das maiores empresas do Brasil já são nossos anunciantes", explica.

Já sobre os formatos mais utilizados pelos anunciantes, o executivo mencionou a tríade "Promoted Tweet", "Promoted Accounts" e "Promoted Trends".

O primeiro amplia o alcance de um tweet convencional, o segundo ajuda a construir uma base proprietária de seguidores e, por fim, o último coloca a conversa na famosa lista de Tranding Topics da rede social.

Ribenboin também falou rapidamente sobre Big Data, que em sua visão faz parte do radar da empresa.

A imensidão de dados disponíveis sobre as pessoas, suas opiniões e comportamentos evidentemente são capazes de gerar incontáveis apontamentos e insights para as marcas.

"Entretanto, vale ressaltar, não vendemos dados das pessoas. Preservaremos sempre a privacidade. Geramos apenas tendências de acordo com a massa crítica", afirma.

Sobre as mudanças que serão implantadas na rede social a partir do ano que vem, sobretudo aquela que passa a agregar relevância na ordem dos posts mostrados no feed, ao invés de simplesmente exibir as mais recentes, o diretor também não fugiu das perguntas.

"Não podemos perder essa essência de curadores de conteúdo. O grande desafio é permanecer real time e ao mesmo tempo ser cada vez mais relevante".

Para finalizar, o diretor ressaltou que o Twitter é como uma espécie de pulso da sociedade.

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São Paulo - Hoje (26), o Twitter apresentou aos jornalistas a sua nova sede no Brasil, que ocupa dois andares de um edifício localizado na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo.

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A empresa aproveitou a presença da imprensa para falar do momento da rede social e os principais pontos de evolução nos últimos meses, desde o inicio das operações no país, em 2012.

Neste cenário, Guilherme Ribenboin, diretor geral do Twitter Brasil, apresentou números, cenários, panoramas e respondeu as perguntas dos veículos.

O executivo começou o papo destacando a importância do mercado brasileiro para a plataforma e afirmou que nesses dois anos de atuação na região a operação dobrou de 30 para 63 funcionários.

Para o Twitter Brasil, o ano de 2014 foi um divisor de águas, sobretudo em virtude de dois grandes eventos que praticamente monopolizaram os assuntos nas redes sociais: Copa do Mundo (672 milhões de tweets) e Eleições (39.8 milhões).

No caso do campeonato mundial de futebol, vale ressaltar, não apenas as menções aumentaram como também o investimento das marcas.

Ao todo, durante a Copa, 30 empresas anunciaram, sendo 85% deles patrocinadores também da Seleção Brasileira de Futebol.

Explicando os avanços mais recentes, Ribenboin destacou as parcerias com algumas operadoras de telefonia (que passaram a não cobrar dados do usuário pelo acesso ao Twitter) e a Elemidia, o crescimento expressivo da venda de smartphones, além da consolidação da segunda tela, sobretudo com a aproximação com as emissoras de televisão.

O universo mobile, especialmente, já representa 64,7% de todo o acesso da plataforma.

Sobre a relação da rede social com a televisão, o diretor geral diz que costuma utilizar uma expressão curiosa: "o Twitter é o maior sofá do mundo".

Partindo de alguns estudos que detectam um aumento da audiência da TV de acordo com o crescimento de menções sobre um determinado assunto no Twitter, Ribenboin relembrou a parceria com o Ibope, que a partir do ano que vem passa a informar o mercado sobre o número de tweets por minuto.

O projeto vai comercializar pacotes especiais.

Ainda seguindo essa aproximação estratégica com a televisão, o diretor fala sobre como a rede social tem procurado trabalhar para dar novas soluções de comunicação ao mercado.

O principal produto para esse fim é o "Twitter Amplify", uma funcionalidade que sincroniza os anúncios veiculados em campanhas de TV com tweets feitos na rede social.

Para exemplificar o avanço, Ribenboin cita o aumento de hashtags como elementos presentes em campanhas de televisão, em alguns casos até com certo protagonismo, sobretudo assinando os comerciais.

Citando essas e outras práticas, o diretor também mostrou que as marcas estão cada vez mais confiantes e habituadas a investir na plataforma.

Em dois anos o número de anunciantes cresceu de 20 para 200 (161 deles estão entre os maiores do país).

Questionado sobre uma participação do público ainda baixa em comparação ao Twitter e YouTube, Ribenboin disse que o mais importante não é a colocação da empresa em um determinado ranking, mas sim o entendimento da plataforma como "uma rede de interesses", o que para ele é um fator que possibilita um engajamento sem precedentes em outras redes sociais.

Copa e Eleições são exemplos disso. "Além disso, nós evidentemente já somos mainstream. Basta olhar que 165 das maiores empresas do Brasil já são nossos anunciantes", explica.

Já sobre os formatos mais utilizados pelos anunciantes, o executivo mencionou a tríade "Promoted Tweet", "Promoted Accounts" e "Promoted Trends".

O primeiro amplia o alcance de um tweet convencional, o segundo ajuda a construir uma base proprietária de seguidores e, por fim, o último coloca a conversa na famosa lista de Tranding Topics da rede social.

Ribenboin também falou rapidamente sobre Big Data, que em sua visão faz parte do radar da empresa.

A imensidão de dados disponíveis sobre as pessoas, suas opiniões e comportamentos evidentemente são capazes de gerar incontáveis apontamentos e insights para as marcas.

"Entretanto, vale ressaltar, não vendemos dados das pessoas. Preservaremos sempre a privacidade. Geramos apenas tendências de acordo com a massa crítica", afirma.

Sobre as mudanças que serão implantadas na rede social a partir do ano que vem, sobretudo aquela que passa a agregar relevância na ordem dos posts mostrados no feed, ao invés de simplesmente exibir as mais recentes, o diretor também não fugiu das perguntas.

"Não podemos perder essa essência de curadores de conteúdo. O grande desafio é permanecer real time e ao mesmo tempo ser cada vez mais relevante".

Para finalizar, o diretor ressaltou que o Twitter é como uma espécie de pulso da sociedade.

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