Tecnologia

Despesa com videogames deve crescer 10,4% em 2011

Segundo o relatório, setor está passando por uma transição tecnológica e do modelo de negócio

E3, feira de games nos EUA: jogos online serão beneficiados por mudanças (Kevork Djansezian/Getty Images)

E3, feira de games nos EUA: jogos online serão beneficiados por mudanças (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 18h22.

Madri - Os consumidores gastarão este ano em videogames US$ 74 bilhões, o que representa 10,4% mais que em 2010, segundo um relatório da empresa de consultoria tecnológica Gartner publicado nesta terça-feira.

A empresa de consultoria americana aponta que o setor está atravessando "uma importante transição tecnológica e do modelo de negócio" que não terminará até 2015, ano no qual a Gartner calcula que a despesa mundial em videogames terá disparado até US$ 112 bilhões.

Em 2011, a quantia destinada aos softwares seguirá sendo a mais numerosa (uma tendência que se manterá nos próximos cinco anos) e alcançará um montante total de US$ 44,7 bilhões, o que equivale a dois terços da despesa dos consumidores em lazer digital interativo.

Os jogos on-line serão os grandes beneficiados das mudanças no setor, de maneira que nos próximos cinco anos a despesa com este tipo de videogames aumentará em 42,1%. Dentro desta categoria, os jogos destinados a telefones celulares apresentarão o maior crescimento, com um avanço contínuo de 20% até 2015.

Tuong Nguyen, analista da Gartner, explicou através de uma nota que "mesmo que o uso dos smartphones e tablets como plataforma de videogames não seja sua função principal, os jogos são o tipo de software mais baixado na maioria dos mercados de aplicativos".

Enquanto os jogos vendidos em loja perderão público para os jogos on-line, a Gartner prevê que a quantia destinada à compra de consoles será mantida. Por outro lado, os pagamentos por assinaturas para certos jogos perderão força em relação à compra de bens virtuais.

Segundo o relatório, essa tendência será causada pelo sucesso do modelo "freemium", no qual os jogos se tornam rentáveis por meio da publicidade e da cobrança para acessar certos itens que facilitam o avanço no jogo.

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