Visitante joga Sims 4 no estande da Electronic Arts durante a feira Gamescom 2013 em Colônia, na Alemanha (Ina Fassbender/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 20h45.
Colônia - A produtora de games Eletronic Arts sabe que no Vaticano existem mais fãs de futebol do que imagina, graças à resposta dos consumidores ao carro-chefe dos seus títulos de esportes, FIFA Soccer, que angariou jogadores conectados ao redor do mundo.
Desenvolvedores como a EA, Activision Blizzard, Ubisoft e Sony estão sentados em um tesouro de dados de clientes que os habilita a atingir o público-alvo certo, na hora certa. Ainda assim, todo ano em agosto eles ainda vão para a Gamescom, na Alemanha, para conhecer os jogadores pessoalmente.
Abrangendo uma área do tamanho de 20 campos de futebol, a maior feira de videogames do mundo abriu as portas na última quinta-feira. Ela tem crescido consideravelmente a cada ano, e a convenção deste ano, com 340 mil visitantes, não só superou os números do ano passado, mas ultrapassou em muito a estimativa de 275 mil visitantes.
O analista da Gartner Technology, Brian Blau, disse que a Gamescon tem conseguido afastar das empresas de tecnologia ameaças como a Apple, Google e SAP, que fazem suas próprias feiras para garantir que sua mensagem não seja diluída pela cobertura midiática de seus maiores concorrentes.
"Essas marcas têm 100 por cento da sua atenção durante esses dias. Em uma convenção, você tem de dividir o palco com várias outras marcas", disse Blau.
Para manter os jogadores interessados, a feira de Colônia está procurando oportunidades para incluir outras mídias, como a indústria de filmes e televisão, disse Gerald Boese, presidente da Koelnmesse, a operadora da feira de Colônia.