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Cptec prevê chuva para região do Cantareira

O meteorologista do Cptec Fábio Rocha explicou, porém, que áreas de instabilidade vão trazer apenas pancadas de chuva passageiras sobre determinadas localidades

cantareira (Reuters)

cantareira (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 17h23.

Cinco dias depois da última captação de água de chuva mais expressiva na região das nascentes que alimentam o Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, novas precipitações estão previstas para a tarde de hoje (12), segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec ).

O meteorologista do Cptec Fábio Rocha explicou, porém, que áreas de instabilidade vão trazer apenas pancadas de chuva passageiras sobre determinadas localidades do estado, incluindo o sul de Minas Gerais, onde ficam algumas nascentes do sistema. "Essas pancadas poderão vir fortes e acompanhadas de descargas elétricas, mas serão de curta duração e localizadas", explicou. A mesma previsão está mantida para amanhã (13).

De acordo com o meteorologista, o tempo deve ser chuvoso na sexta-feira (14), sob o efeito de uma nova frente fria que, rapidamente, irá se deslocar para o Rio de Janeiro.

Com as piores baixas hídricas da história, a última vez que o Cantareira recebeu um pouco mais de água de chuva foi entre o dia 7 (quando o volume acumulado passou de 54,7 milímetros para 61,5 milímetros) e o dia 12, quando o nível ficou estável em 61,6 milímetros. A média histórica para novembro é 161,2 milímetros.

Mas mesmo com essas ocorrências, o nível dos reservatórios tem caído,  atingindo hoje 11% da capacidade de operação do sistema, queda de  0,1 ponto percentual em relação ao verificado ontem (11), segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Esse nível leva em consideração o volume da primeira cota da reserva técnica que começou a ser usada em maio deste ano. A previsão da Sabesp é iniciar o bombeamento da segunda cota no sábado (15).

Nos cinco sistemas restantes também houve gradual queda dois níveis: no Alto Tietê (de 8% para 7,8%), no Guarapiranga (de 36% para 35,7%), no Alto Cotia (de 30,1% para 30%), no Rio Grande (de 66,5% para 66,3%) e no Rio Claro (de 37,7 para 36,9%).

Na segunda-feira (10), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou à presidenta Dilma Rousseff uma lista de ações que pretende promover nos próximos anos com o objetivo de melhorar a segurança hídrica do estado. As propostas iniciais de oito obras foram orçadas em R$ 3,5 bilhões, segundo o governador, e envolvem empreendimentos com prazo de execução que variam de nove meses a dois anos e meio. Elas deverão ser detalhadas em encontro com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, marcado para o próximo dia 17.

Entre as medidas estão a de interligar a Represa Atibainha, do Cantareira, à Represa Jaguari, do Rio Paraíba do Sul. Na semana passada, o presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Abreu, disse ser possível a transposição das águas do Paraíba do Sul. Outras obras apresentadas à presidenta envolvem a construção de dois grandes reservatórios, a criação de duas estações de produção de água de reúso, a interligação do Jaguari com outro rio, o Atibaia, além da perfuração de 24 poços para abastecer a região de Campinas.

Editor Talita Cavalcante

 

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