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Comandos de voz serão predominantes nas relações com máquinas

A inteligência artificial e assistentes virtuais farão com que a voz se converta na forma com a qual os humanos se relacionarão com a tecnologia

Siri, assistente do iPhone: "Agora mesmo começamos a ver a gente falando ao telefone, ditando mensagens. Em breve, ao invés de escrever, falaremos" (Oli Scarff/Getty Images)
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EFE

Publicado em 19 de abril de 2017 às 16h58.

Madri - A inteligência artificial e os assistentes virtuais, que vão estar presentes tanto em âmbitos profissionais como pessoais, farão com que a voz se converta "sem dúvida" na forma com a qual os humanos se relacionarão com a tecnologia: falaremos ao telefone, mas também com a geladeira e o aspirador de pó.

"Agora mesmo começamos a ver a gente falando ao telefone, ditando mensagens. Em breve, ao invés de escrever, falaremos. E falar ao telefone será o primeiro, mas logo será comum falar com a geladeira, com o aspirador de pó, e muitos outros dispositivos", explicou à Agência Efe a diretora do Centro de Excelência de Desenvolvimento Móvel e Bots da Sage, Susana Durán.

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A companhia tecnológica de gestão empresarial realiza nesta quarta-feira em Madri o Sage Summit Tour, um encontro com sócios e clientes em que apresenta suas novidades e linhas de inovação, muito focadas na mobilidade, em inteligência artificial e nos "chatbots".

Nos "chatbots", a ideia é que o usuário possa receber uma determinada informação que precisa com uma simples pergunta através de uma plataforma de mensagens instantâneas como o Facebook Messenger, sem a necessidade de acessar um site.

Os "chatbots" da Sage permitem que o cliente conheça em um instante, através de conversações em plataformas como Facebook Messenger, Skype e Slack, quem lhe deve dinheiro, que contas vencem no mês e qual é seu balanço.

"Primeiro, passamos do site para os aplicativos de celular. Agora, os aplicativos de mensagem se converteram no novo sistema operacional, no qual os 'chatbots' são os novos aplicativos", segundo Susana.

"Eles são muito simples de utilizar, não temos que aprender nada, não temos que baixar nada para usá-los, estão disponíveis em nossa plataforma de mensagem. Simplesmente, devemos acrescentá-lo como um contato, assim como um familiar, e já o temos disponível", opinou a diretora Centro de Excelência de Desenvolvimento Móvel e Bots da Sage.

A especialista em tecnologia destacou que, apesar de fazer apenas um ano que emergiram as plataformas de Facebook, Apple e Microsoft para os "chatbots", os avanços conseguidos são percebidos a cada mês.

Somente no Facebook Messenger, segundo Susana, há 35 mil "chatbots" ativos: "isto está começando a explodir".

Segundo um relatório elaborado pela Sage a partir de pesquisas com diretores, 64% das pequenas e médias empresas espanholas considera que a inteligência artificial será a tendência tecnológica que terá maior impacto nos negócios em 2017 e 12% indicaram que serão os "chatbots".

Susana afirma que a inteligência artificial se imporá em todos os ramos dos negócios, mas também na organização da vida pessoal.

"Ao final, a inteligência artificial não é mais que revisar todo um conjunto de dados, tirar conclusões e propor os passos seguintes com base na experiência e nas conclusões obtidas", disse a especialista.

O centro dirigido por Susana, situado em Barcelona, é o encarregado de determinar a inovação global da Sage nesses âmbitos.

Na atualidade, para a tecnóloga, o centro está muito focado no desenvolvimento de novos canais de comunicação com os clientes nas plataformas de mensagens instantâneas: os "chatbots".

A Sage já iniciou seus bots em Estados Unidos, Canadá e Reino Unido e prevê ativá-los na Espanha nos próximos dias.

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