Celular 5G deve virar realidade até 2020
O que se pode esperar de uma rede 5G que as redes 4G já não ofereçam?
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2015 às 11h11.
As evoluções tecnológicas em relação a redes de telecomunicações costumam chegar em ondas nos encontros anuais do Mobile World Congress , o principal evento de mobilidade do mundo, que acontece esta semana em Barcelona.
A onda do 5G ainda está no nível da "prova de conceito", com fornecedores indicando os caminhos técnicos, as definições e padronização ainda sendo desenhadas e uma expectativa de que esse só seja uma realidade comercial em 2020.
Mas o que se pode esperar de uma rede 5G que as redes 4G já não ofereçam? Apenas mais velocidade? O presidente da Deutsche Telekom resume os desafios das redes de telecomunicações no ambiente 5G de uma outra maneira.
"É o desafio da latência. Estamos lutando com a velocidade da luz. Para que os serviços tenham o mínimo de latência, teremos que colocar o processamento e a nível o mais próximo possível do usuário", diz Tim Höttges.
Para ele, é possível descrever as redes do futuro dentro de três grandes tendências. A primeiro é a tendência de transformar elementos físicos da rede em software , e isso inclui SIM Cards e set-top boxes. "É mais fácil atualizar e manter elementos que não são físicos", diz.
Outro desafio é o da virtualização das redes, dotando os serviços de maior redundância e processamento remoto.
A convergência de plataformas, com a adoção de redes heterogêneas, com diferentes tecnologias de acesso, também é uma tendência aparentemente consolidada.
E por fim a tendência da análise de dados, para a sofisticação e personalização dos serviços.
Esse é um caminho que vale não apenas para o ambiente 5G, mas que já começa a ser adotado agora, sobretudo com o 4G se tornando uma realidade.
Desde a implementação das primeiras redes 4G, no final de 2009, já existem 350 delas em operação, cobrindo 25% da população mundial.
Em mercados mais maduros com o 4G, como os EUA, 50% dos usuários já estão nessa tecnologia. A Europa deve chegar ao mesmo patamar em 2020, segundo as estimativas da GSMA.
Ainda que as redes 5G ainda estejam distantes no horizonte, operadores e fornecedores se apressam para realizar os primeiros trials e demonstrações de tecnologias LTE Advanced, na tentativa de estabelecer um primeiro passo rumo a redes 5G.
Durante o evento, a Telefônica está mostrando uma rede LTE-A integrada à sua rede 4G normal. A operadora utiliza três faixas de espectro combinadas para oferecer acessos de até 375 Mbps.
No caso da demonstração de Barcelona, a operadora está usando 20MHz na faixa de 2,6 GHz, 20 MHz na faixa de 1,8 GHz e 10 MHz na faixa de 800 MHz.
A Korea Telecom (KT Telecom propõe o primeiro padrão-conceito de uma rede 5G, ainda que a padronização geral não esteja definida, para estrear o primeira demonstração nos Jogos de Inverno de Pyongchang, em 2018.
A proposta da operadora é usar a faixa de 28 GHz para criar uma rede ultra densa com transmissões até 100 vezes mais rápidas que o serviço regular de 4G. Trata-se de uma tecnologia desenvolvida com a Samsung, Qualcomm e com a Ericsson.
O modelo da KT prevê ainda o uso das faixas de 180 MHz e o uso da tecnologia LTE over WiFi nas faixas de 5 GHz.
As evoluções tecnológicas em relação a redes de telecomunicações costumam chegar em ondas nos encontros anuais do Mobile World Congress , o principal evento de mobilidade do mundo, que acontece esta semana em Barcelona.
A onda do 5G ainda está no nível da "prova de conceito", com fornecedores indicando os caminhos técnicos, as definições e padronização ainda sendo desenhadas e uma expectativa de que esse só seja uma realidade comercial em 2020.
Mas o que se pode esperar de uma rede 5G que as redes 4G já não ofereçam? Apenas mais velocidade? O presidente da Deutsche Telekom resume os desafios das redes de telecomunicações no ambiente 5G de uma outra maneira.
"É o desafio da latência. Estamos lutando com a velocidade da luz. Para que os serviços tenham o mínimo de latência, teremos que colocar o processamento e a nível o mais próximo possível do usuário", diz Tim Höttges.
Para ele, é possível descrever as redes do futuro dentro de três grandes tendências. A primeiro é a tendência de transformar elementos físicos da rede em software , e isso inclui SIM Cards e set-top boxes. "É mais fácil atualizar e manter elementos que não são físicos", diz.
Outro desafio é o da virtualização das redes, dotando os serviços de maior redundância e processamento remoto.
A convergência de plataformas, com a adoção de redes heterogêneas, com diferentes tecnologias de acesso, também é uma tendência aparentemente consolidada.
E por fim a tendência da análise de dados, para a sofisticação e personalização dos serviços.
Esse é um caminho que vale não apenas para o ambiente 5G, mas que já começa a ser adotado agora, sobretudo com o 4G se tornando uma realidade.
Desde a implementação das primeiras redes 4G, no final de 2009, já existem 350 delas em operação, cobrindo 25% da população mundial.
Em mercados mais maduros com o 4G, como os EUA, 50% dos usuários já estão nessa tecnologia. A Europa deve chegar ao mesmo patamar em 2020, segundo as estimativas da GSMA.
Ainda que as redes 5G ainda estejam distantes no horizonte, operadores e fornecedores se apressam para realizar os primeiros trials e demonstrações de tecnologias LTE Advanced, na tentativa de estabelecer um primeiro passo rumo a redes 5G.
Durante o evento, a Telefônica está mostrando uma rede LTE-A integrada à sua rede 4G normal. A operadora utiliza três faixas de espectro combinadas para oferecer acessos de até 375 Mbps.
No caso da demonstração de Barcelona, a operadora está usando 20MHz na faixa de 2,6 GHz, 20 MHz na faixa de 1,8 GHz e 10 MHz na faixa de 800 MHz.
A Korea Telecom (KT Telecom propõe o primeiro padrão-conceito de uma rede 5G, ainda que a padronização geral não esteja definida, para estrear o primeira demonstração nos Jogos de Inverno de Pyongchang, em 2018.
A proposta da operadora é usar a faixa de 28 GHz para criar uma rede ultra densa com transmissões até 100 vezes mais rápidas que o serviço regular de 4G. Trata-se de uma tecnologia desenvolvida com a Samsung, Qualcomm e com a Ericsson.
O modelo da KT prevê ainda o uso das faixas de 180 MHz e o uso da tecnologia LTE over WiFi nas faixas de 5 GHz.