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Cigarros eletrônicos são mais seguros? Não necessariamente

Os cigarros eletrônicos estão explodindo nos Estados Unidos – no sentido literal

Mais usuários de cigarros eletrônicos estão relatando explosões nesse tipo de dispositivo (AFP)

Diogo Max

Publicado em 4 de julho de 2016 às 06h53.

São Paulo – Os cigarros eletrônicos , que passaram a ser oferecidos como uma alternativa mais saudável e uma "porta de saída" para quem quer deixar o vício, estão causando polêmica.

Esses dispositivos estão explodindo nos Estados Unidos – no sentido literal.

De acordo com uma reportagem publicada neste domingo pelo Wall Street Journal , cada vez mais usuários de cigarros eletrônicos estão relatando esse tipo de problema, causado por conta de baterias baratas de alguns produtos.

Os fabricantes, no entanto, dizem que é mínima a quantidade de acidentes e que eles ocorrem devido aos erros dos próprios usuários.

O cigarro eletrônico usa a bateria de íon de lítio para esquentar a nicotina líquida e outras substâncias, formando um vapor que é aspirado pelo usuário.

Muitas dessas baterias que explodem são fabricadas por empresas chinesas, segundo o Wall Street Journal, o que dificulta os processos judiciais nos Estados Unidos.

Recentemente, o governo americano proibiu que os cigarros eletrônicos sejam levados juntos com a bagagem de mão nos aeroportos, afirmando que o dispositivo já causou vários incêndios.

Agora a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, já analisa regras para que esse tipo de produto possa garantir um mínimo de segurança.

No Brasil, a venda de cigarro eletrônico é proibida pela Anvisa , que alega que, além de nicotina, o dispositivo possui outras substâncias que poderiam ser nocivas à saúde.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), inclusive, já igualou o cigarro eletrônico ao comum, pelo menos no que se refere à proibição do fumo em locais fechados, limites à publicidade e à venda para menores.

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Os fabricantes, no entanto, dizem que é mínima a quantidade de acidentes e que eles ocorrem devido aos erros dos próprios usuários.

O cigarro eletrônico usa a bateria de íon de lítio para esquentar a nicotina líquida e outras substâncias, formando um vapor que é aspirado pelo usuário.

Muitas dessas baterias que explodem são fabricadas por empresas chinesas, segundo o Wall Street Journal, o que dificulta os processos judiciais nos Estados Unidos.

Recentemente, o governo americano proibiu que os cigarros eletrônicos sejam levados juntos com a bagagem de mão nos aeroportos, afirmando que o dispositivo já causou vários incêndios.

Agora a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, já analisa regras para que esse tipo de produto possa garantir um mínimo de segurança.

No Brasil, a venda de cigarro eletrônico é proibida pela Anvisa , que alega que, além de nicotina, o dispositivo possui outras substâncias que poderiam ser nocivas à saúde.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), inclusive, já igualou o cigarro eletrônico ao comum, pelo menos no que se refere à proibição do fumo em locais fechados, limites à publicidade e à venda para menores.

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