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Cientistas instalam controle remoto dentro de uma barata

No experimento inédito, o sistema nervoso central da barata foi equipado com um micro controlador movido a bateria

Barata: a equipe da Texas A&M chamou o experimento de "sistema híbrido robótico controlado remotamente" (Getty Images/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 11h57.

Pesquisadores da universidade Texas A&M, nos Estados Unidos , conseguiram instalar um sistema de controle remoto no sistema nervoso de uma barata.

O inseto costuma ser usado para testes de estimulação cerebral remota. Mas esses experimentos são feitos usando a antena do animal.

No experimento inédito, o sistema nervoso central da barata foi equipado com um micro controlador movido a bateria. Os pesquisadores descobriram que a estimulação do gânglio, um emaranhado de células nervosas no tórax do bicho, é mais efetiva para controlar o animal do que a antena.

A estimulação da antena faz com que a barata imagine que está diante de um obstáculo.

A estimulação direta do sistema nervoso, ao contrário, é mais efetiva: os pesquisadores perceberam que conseguiam fazer a barata andar apenas utilizando a estimulação de um ou ambos os lados do emaranhado de nervos.

A equipe da Texas A&M chamou o experimento de "sistema híbrido robótico controlado remotamente".

A ideia da pesquisa é usar as baratas-ciborgue para encontrar pessoas soterradas embaixo de destroços. Equipadas com micro câmeras , os pequenos insetos conseguiriam chegar onde sondas ou robôs são incapazes de alcançar.

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O inseto costuma ser usado para testes de estimulação cerebral remota. Mas esses experimentos são feitos usando a antena do animal.

No experimento inédito, o sistema nervoso central da barata foi equipado com um micro controlador movido a bateria. Os pesquisadores descobriram que a estimulação do gânglio, um emaranhado de células nervosas no tórax do bicho, é mais efetiva para controlar o animal do que a antena.

A estimulação da antena faz com que a barata imagine que está diante de um obstáculo.

A estimulação direta do sistema nervoso, ao contrário, é mais efetiva: os pesquisadores perceberam que conseguiam fazer a barata andar apenas utilizando a estimulação de um ou ambos os lados do emaranhado de nervos.

A equipe da Texas A&M chamou o experimento de "sistema híbrido robótico controlado remotamente".

A ideia da pesquisa é usar as baratas-ciborgue para encontrar pessoas soterradas embaixo de destroços. Equipadas com micro câmeras , os pequenos insetos conseguiriam chegar onde sondas ou robôs são incapazes de alcançar.

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