Analistas realizaram recentemente vários voos para fazer as imagens mais próximas possível da cidade (.)
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2010 às 09h36.
Nova York - As autoridades nova-iorquinas investiram US$ 450 mil para fazer o mapa em três dimensões mais detalhado da Grande Maçã, captado desde o ar e que mostrará as zonas mais propensas a inundações e os melhores lugares para instalar painéis solares, afirmou hoje o "The New York Times".
Um grupo de analistas realizou recentemente vários voos noturnos para fazer as imagens mais próximas possível da cidade, informação chave para ampliar o plano lançado em 2007 pelo prefeito Michael Bloomberg para fazer da cidade um lugar mais respeitoso com relação ao meio ambiente.
O resultado é, segundo o jornal explica hoje, "a fotografia tridimensional mais precisa" que se terá de Nova York até o momento e na qual se enfatizarão as estruturas que a compõem, as zonas mais elevadas e as mais sombrias, assim como seus cantos mais escondidos.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos pagou quase a metade do projeto, que tem um valor final de cerca de 450 mil dólares, um custo que choca quando comparado com a austeridade da iniciativa de orçamentos municipais colocada na semana passada por Bloomberg.
Em qualquer caso, o objetivo é que as autoridades disponham de uma imagem clara da cidade que lhes ajude a melhorar seu sistema de resposta em casos de emergência, assim como a cumprir com seus objetivos imediatos em matéria de meio ambiente.
As fotografias serão utilizadas tanto para atualizar os mapas das zonas mais propensas a sofrer inundações como para detectar os lugares que têm mais necessidade de árvores e vegetação.
Diversos especialistas avisaram às autoridades que Nova York deve se preparar para experimentar um progressivo aumento das precipitações e do perigo de inundações provocadas pela água do mar nas próximas décadas, por isso que se quer atualizar o plano de resposta previsto perante esse tipo de incidentes.
A cidade precisava de uma nova versão dos mapas que utilizava até agora, realizados com imagens aéreas captadas nos anos 1980 e com métodos mais rudimentares.