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China quer forçar registro de nomes reais na Internet

País vem repetidamente tentando fazer com que os usuários da Internet se registrem em contas usando seus nomes reais

Proibição da omissão ou uso indevido de nomes inclui contas que se fazem de órgãos do governo, como a agência chinesa anticorrupção (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 13h20.

Pequim - A China vai banir a partir do dia 1º de março contas na Internet que usem incorretamente nomes de pessoas ou organizações com o objetivo de que sejam usados nomes reais ao fazer o registro em contas online.

O país vem repetidamente tentando fazer com que os usuários da Internet se registrem em contas usando seus nomes reais, embora não tenha conseguido sucesso absoluto.

A proibição da omissão ou uso indevido de nomes inclui contas que se fazem de órgãos do governo, como a agência chinesa anticorrupção e organizações de notícias, como o jornal estatal People’s Daily, assim como contas que personificam líderes estrangeiros, como o presidente norte-americano, Barack Obama, o presidente russo, Vladimir Putin, e a Administração Chinesa do Ciberespaço (CAC).

Muitos usuários de redes sociais criam contas que são paródia de figuras importantes e instituições para fazer piadas.

A nova regulação é parte dos esforços para impor o registro de nomes reais dos usuários e conter o avanço de rumores na rede, afirma a CAC.

A medida reflete o controle firme chinês sobre a Internet, que acelerou desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder no início de 2013.

Empresas de Internet terão a responsabilidade de aplicar as regras, diz a CAC. Dentre elas está a Tencent Holdings ltd 0700.HK, que controla os populares serviços de mensagens WeChat e QQ, assim como o Weibo Corp WB.O, operador de microblog, assim como diversos fóruns online.

O Weibo apoia firmemente a adoção das medidas e vai fortalecer a manutenção dos esforços, disse um porta-voz via e-mail. No último mês, o Weibo removeu 293 contas com “nomes nocivos”, incluindo os que são políticos, pornográficos e relacionados à segurança pública, disse o porta-voz. A Tencent se recusou a comentar.

A China opera um dos mecanismos mais sofisticados de censura no mundo, conhecido como Grande Firewall. Os censores mantêm de maneira rigorosa o que pode ser publicado online, principalmente conteúdo visto como potencialmente debilitantes ao Partido Comunista.

Na terça-feira, a CAC acusou a NetEase In NTES.o, um portal online norte-americano sediado na China, de espalhar rumores e pornografias. No último mês, 133 contas do WeChat foram fechadas por “distorcer história”, relatou a mídia estatal.

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Pequim - A China vai banir a partir do dia 1º de março contas na Internet que usem incorretamente nomes de pessoas ou organizações com o objetivo de que sejam usados nomes reais ao fazer o registro em contas online.

O país vem repetidamente tentando fazer com que os usuários da Internet se registrem em contas usando seus nomes reais, embora não tenha conseguido sucesso absoluto.

A proibição da omissão ou uso indevido de nomes inclui contas que se fazem de órgãos do governo, como a agência chinesa anticorrupção e organizações de notícias, como o jornal estatal People’s Daily, assim como contas que personificam líderes estrangeiros, como o presidente norte-americano, Barack Obama, o presidente russo, Vladimir Putin, e a Administração Chinesa do Ciberespaço (CAC).

Muitos usuários de redes sociais criam contas que são paródia de figuras importantes e instituições para fazer piadas.

A nova regulação é parte dos esforços para impor o registro de nomes reais dos usuários e conter o avanço de rumores na rede, afirma a CAC.

A medida reflete o controle firme chinês sobre a Internet, que acelerou desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder no início de 2013.

Empresas de Internet terão a responsabilidade de aplicar as regras, diz a CAC. Dentre elas está a Tencent Holdings ltd 0700.HK, que controla os populares serviços de mensagens WeChat e QQ, assim como o Weibo Corp WB.O, operador de microblog, assim como diversos fóruns online.

O Weibo apoia firmemente a adoção das medidas e vai fortalecer a manutenção dos esforços, disse um porta-voz via e-mail. No último mês, o Weibo removeu 293 contas com “nomes nocivos”, incluindo os que são políticos, pornográficos e relacionados à segurança pública, disse o porta-voz. A Tencent se recusou a comentar.

A China opera um dos mecanismos mais sofisticados de censura no mundo, conhecido como Grande Firewall. Os censores mantêm de maneira rigorosa o que pode ser publicado online, principalmente conteúdo visto como potencialmente debilitantes ao Partido Comunista.

Na terça-feira, a CAC acusou a NetEase In NTES.o, um portal online norte-americano sediado na China, de espalhar rumores e pornografias. No último mês, 133 contas do WeChat foram fechadas por “distorcer história”, relatou a mídia estatal.

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