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China e Comissão Europeia assinam acordo voltado ao 5G

A ideia é fortalecer a cooperação para atingir algumas metas de padronização e promover esforço conjunto em projetos

5G: acordo também visa correr com os preparativos para o que a própria entidade chama de "corrida da padronização do 5G" (Piotr Adamowicz/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 18h06.

São Paulo - A Comissão Europeia e a China anunciaram nesta segunda-feira, 28, um acordo que servirá de marco para uma "corrida para desenvolver redes 5G".

A ideia é fortalecer a cooperação para atingir algumas metas de padronização e promover esforço conjunto em projetos com a quinta geração de redes móveis.

A assinatura da parceria foi feita pelo comissário da Comissão para economia e sociedade digital, Günther Oettinger, e o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Miao Wei, durante um evento de diálogo sino-europeu em Pequim.

A parceria pretende chegar "até o final de 2015" a um denominador global do conceito, funcionalidades básicas, tecnologias-chave e cronograma para o 5G .

Pretende explorar também possibilidade de cooperação em pesquisas, promover uma padronização global com organizações como 3GPP e União Internacional de Telecomunicações (UIT); cooperar em "facilitar a identificação de bandas de radiofrequência mais promissoras"; e explorar possibilidades conjuntas para serviços e aplicações com a tecnologia, especialmente para Internet das Coisas (IoT).

No próprio comunicado, há o reconhecimento de que a China "provavelmente será um grande player no desenvolvimento do 5G e também potencialmente o maior mercado do mundo para tecnologias, produtos e serviços" de quinta geração.

Ou seja: com o acordo, a Europa ganha acesso facilitado ao mercado chinês, em particular com as pesquisas financiadas pelo governo do país asiático (da mesma forma como empresas chinesas terão acesso a atividades da União Europeia com a tecnologia).

As associações industriais de cada região, a 5G PPP Association da UE e a IMT-2020 da China, já estão com um acordo industrial "pronto para ser assinado" assim que a parceria do 5G anunciada nesta segunda seja implantada de fato.

O acordo também visa correr com os preparativos para o que a própria entidade chama de "corrida da padronização do 5G", que deverá ter discussões em 2016 sobre requerimentos de espectro e que culminarão na World Radio Conference 2019, da UIT.

Não é à toa: a tecnologia deverá demandar frequências ultra-altas, grandes blocos de espectro e muita capacidade para suportar as altas taxas de velocidade prometidas. Além disso, há a busca pela harmonização de espectro licenciado.

A Comissão Europeia já havia assinado acordos semelhantes com a Coreia do Sul (em junho) e o Japão (em maio) e promete investir 700 milhões de euros para pesquisas em 5G como parte do programa Horizon 2020, iniciativa voltada ao incentivo e desburocratização para inovação e implantação comercial de ideias para a União Europeia.

Além disso, a entidade se compromete com a estratégia de Mercado Único Digital para melhorar a coordenação de espectro na região, "particularmente sob a ótica de futuras necessidades de 5G".

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São Paulo - A Comissão Europeia e a China anunciaram nesta segunda-feira, 28, um acordo que servirá de marco para uma "corrida para desenvolver redes 5G".

A ideia é fortalecer a cooperação para atingir algumas metas de padronização e promover esforço conjunto em projetos com a quinta geração de redes móveis.

A assinatura da parceria foi feita pelo comissário da Comissão para economia e sociedade digital, Günther Oettinger, e o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, Miao Wei, durante um evento de diálogo sino-europeu em Pequim.

A parceria pretende chegar "até o final de 2015" a um denominador global do conceito, funcionalidades básicas, tecnologias-chave e cronograma para o 5G .

Pretende explorar também possibilidade de cooperação em pesquisas, promover uma padronização global com organizações como 3GPP e União Internacional de Telecomunicações (UIT); cooperar em "facilitar a identificação de bandas de radiofrequência mais promissoras"; e explorar possibilidades conjuntas para serviços e aplicações com a tecnologia, especialmente para Internet das Coisas (IoT).

No próprio comunicado, há o reconhecimento de que a China "provavelmente será um grande player no desenvolvimento do 5G e também potencialmente o maior mercado do mundo para tecnologias, produtos e serviços" de quinta geração.

Ou seja: com o acordo, a Europa ganha acesso facilitado ao mercado chinês, em particular com as pesquisas financiadas pelo governo do país asiático (da mesma forma como empresas chinesas terão acesso a atividades da União Europeia com a tecnologia).

As associações industriais de cada região, a 5G PPP Association da UE e a IMT-2020 da China, já estão com um acordo industrial "pronto para ser assinado" assim que a parceria do 5G anunciada nesta segunda seja implantada de fato.

O acordo também visa correr com os preparativos para o que a própria entidade chama de "corrida da padronização do 5G", que deverá ter discussões em 2016 sobre requerimentos de espectro e que culminarão na World Radio Conference 2019, da UIT.

Não é à toa: a tecnologia deverá demandar frequências ultra-altas, grandes blocos de espectro e muita capacidade para suportar as altas taxas de velocidade prometidas. Além disso, há a busca pela harmonização de espectro licenciado.

A Comissão Europeia já havia assinado acordos semelhantes com a Coreia do Sul (em junho) e o Japão (em maio) e promete investir 700 milhões de euros para pesquisas em 5G como parte do programa Horizon 2020, iniciativa voltada ao incentivo e desburocratização para inovação e implantação comercial de ideias para a União Europeia.

Além disso, a entidade se compromete com a estratégia de Mercado Único Digital para melhorar a coordenação de espectro na região, "particularmente sob a ótica de futuras necessidades de 5G".

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