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Cérebros se conectarão à internet em 2030, diz futurólogo

Diretor de engenharia do Google alertou, porém, sobre ao risco do avanço no campo da inteligência artificial

O futurólogo e diretor do Google, Ray Kurzweil (Michael Lutch / Kurzweil Technologies)

Lucas Agrela

Publicado em 8 de junho de 2015 às 21h53.

São Paulo - Ray Kurzweil, futurólogo e diretor de engenharia do Google , afirmou acreditar que os cérebros humanos estarão conectados à internet em 2030.

Durante sua apresentação na conferência de Finanças Exponenciais, em Nova Iorque, Kurzweil levantou a hipótese de que nanobots de DNA poderiam ser usados para transformar humanos em seres híbridos, parte homem, parte máquina.

"Vamos nos misturar gradualmente para nos tornarmos melhores. Na minha visão, essa é a natureza do ser humano, nós transcendemos nossas limitações", declarou o diretor.

"Vamos conseguir isso e pensaremos na nuvem. Vamos colocar gateways para a nuvem nos nossos cérebros."

Na visão de Kurzweil, os humanos não serão predominantemente biológicos no final da década de 2030.

Mas Kurzweil alerta quanto ao risco do avanço no campo da inteligência artificial .

"O fogo nos matém aquecidos e nos permite cozinhar, mas também queima nossas casas. Toda tecnologia tem seu potencial e seu risco", declarou.

O filósofo Nick Bostrom, que escreveu o livro Superintelligence: Paths, Dangers, Strategies, em 2014, disse que seria uma "grande tragédia" caso a inteligência artificial nunca chegasse a ser desenvolvida.

"Acredito que o caminho para o melhor futuro possível é pela criação de máquinas inteligentes, em algum momento", declarou o filósofo, em entrevista ao IB Times.

"Seria muito desejável colocar esforços para resolver o problema do controle (das máquinas), entender quais seriam as melhores condições iniciais para essa explosão de inteligência, para que aumentemos as chances de que o nosso futuro esteja a salvo, de acordo com os valores humanos."

Importantes personalidades do mercado já se disseram preocupadas com os problemas que as máquinas podem trazer no futuro.

A lista de nomes conta com Steve Wozniak, Stephen Hawking e Elon Musk. Este último, CEO da Tesla Motors e da SpaceX, chegou a doar 10 milhões de dólares para evitar que os robôs se tornem maus.

Kurweil é conhecido por fazer previsões ousadas, porém, acertadas. Para 2009, ele deu 147 palpites e 86% deles estavam corretos. Ele se deu uma nota "B" por isso.

Seis anos atrás, o diretor do Google disse que as pessoas usariam prioritariamente computadores portáteis e que haveriam telas de PCs em armações de óculos. Kurzweil admite, entretanto, que acreditou que teríamos carros voadores em 2009.

Em 2013, ele chegou a afirmar que os humanos poderão viver para sempre devido ao avanço tecnológico que acontecerá nos próximos 20 anos.

Em outra ocasião, o diretor do Google disse que a singulariadade tecnológica, ou seja, quando as máquinas se tornarem mais inteligentes que os homens, ocorrerá em 2045.

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São Paulo - Ray Kurzweil, futurólogo e diretor de engenharia do Google , afirmou acreditar que os cérebros humanos estarão conectados à internet em 2030.

Durante sua apresentação na conferência de Finanças Exponenciais, em Nova Iorque, Kurzweil levantou a hipótese de que nanobots de DNA poderiam ser usados para transformar humanos em seres híbridos, parte homem, parte máquina.

"Vamos nos misturar gradualmente para nos tornarmos melhores. Na minha visão, essa é a natureza do ser humano, nós transcendemos nossas limitações", declarou o diretor.

"Vamos conseguir isso e pensaremos na nuvem. Vamos colocar gateways para a nuvem nos nossos cérebros."

Na visão de Kurzweil, os humanos não serão predominantemente biológicos no final da década de 2030.

Mas Kurzweil alerta quanto ao risco do avanço no campo da inteligência artificial .

"O fogo nos matém aquecidos e nos permite cozinhar, mas também queima nossas casas. Toda tecnologia tem seu potencial e seu risco", declarou.

O filósofo Nick Bostrom, que escreveu o livro Superintelligence: Paths, Dangers, Strategies, em 2014, disse que seria uma "grande tragédia" caso a inteligência artificial nunca chegasse a ser desenvolvida.

"Acredito que o caminho para o melhor futuro possível é pela criação de máquinas inteligentes, em algum momento", declarou o filósofo, em entrevista ao IB Times.

"Seria muito desejável colocar esforços para resolver o problema do controle (das máquinas), entender quais seriam as melhores condições iniciais para essa explosão de inteligência, para que aumentemos as chances de que o nosso futuro esteja a salvo, de acordo com os valores humanos."

Importantes personalidades do mercado já se disseram preocupadas com os problemas que as máquinas podem trazer no futuro.

A lista de nomes conta com Steve Wozniak, Stephen Hawking e Elon Musk. Este último, CEO da Tesla Motors e da SpaceX, chegou a doar 10 milhões de dólares para evitar que os robôs se tornem maus.

Kurweil é conhecido por fazer previsões ousadas, porém, acertadas. Para 2009, ele deu 147 palpites e 86% deles estavam corretos. Ele se deu uma nota "B" por isso.

Seis anos atrás, o diretor do Google disse que as pessoas usariam prioritariamente computadores portáteis e que haveriam telas de PCs em armações de óculos. Kurzweil admite, entretanto, que acreditou que teríamos carros voadores em 2009.

Em 2013, ele chegou a afirmar que os humanos poderão viver para sempre devido ao avanço tecnológico que acontecerá nos próximos 20 anos.

Em outra ocasião, o diretor do Google disse que a singulariadade tecnológica, ou seja, quando as máquinas se tornarem mais inteligentes que os homens, ocorrerá em 2045.

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