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Celulares 4G podem prejudicar TV digital

Após a liberação da faixa de 700 MHz para o uso do LTE, radiodifusores preveem interferências nos serviços de TV digital e de 4G

Equipamentos sem fio: segundo a SET, é possível encontrar uma solução, mas é necessário que Anatel, radiodifusores e área de telecom conversem entre si (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 11h08.

São Paulo - Após a liberação da faixa de 700 MHz para o uso do LTE, os radiodifusores preveem interferências nos serviços de TV digital e também nos de 4G . No 5º Encontro de Telecomunicações da Fiesp, a SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) e a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) mostraram preocupação com o assunto.

"É uma questão que afeta a recepção da TV como um todo", diz o presidente da SET, Olímpio José Franco, que atualmente está trabalhando em um plano de realocar canais que perderão o espectro. "Estamos falando da única plataforma de comunicação universalizada, independente de classes sociais", diz Paulo Ricardo Balduíno, consultor da Abert.

Para a associação, a interferência é um fato, por ser também um problema físico e técnico. "Podemos encontrar uma solução para isso, mas é necessário que todas as partes envolvidas – Anatel, radiodifusores, área de telecom – conversem juntas. A interferência não é unidirecional, ela acontecerá tanto na TV, quanto na banda larga móvel", finaliza Balduíno.

Segurança pública

Durante o evento, o general Antonino Santos Guerra, do Exército Brasileiro, afirmou que o órgão está pleiteando 20 MHz da faixa de 700 MHz para coordenar de forma centralizada os órgãos públicos para servir a sociedade. "Se não for concedido um pequeno espaço dessa banda para segurança, haverá um atraso nos serviços públicos", alerta. De acordo com ele, o Exército gasta cerca de R$ 200 milhões por ano em sua comunicação, mas o retorno da qualidade dela poderia ser melhor.

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"É uma questão que afeta a recepção da TV como um todo", diz o presidente da SET, Olímpio José Franco, que atualmente está trabalhando em um plano de realocar canais que perderão o espectro. "Estamos falando da única plataforma de comunicação universalizada, independente de classes sociais", diz Paulo Ricardo Balduíno, consultor da Abert.

Para a associação, a interferência é um fato, por ser também um problema físico e técnico. "Podemos encontrar uma solução para isso, mas é necessário que todas as partes envolvidas – Anatel, radiodifusores, área de telecom – conversem juntas. A interferência não é unidirecional, ela acontecerá tanto na TV, quanto na banda larga móvel", finaliza Balduíno.

Segurança pública

Durante o evento, o general Antonino Santos Guerra, do Exército Brasileiro, afirmou que o órgão está pleiteando 20 MHz da faixa de 700 MHz para coordenar de forma centralizada os órgãos públicos para servir a sociedade. "Se não for concedido um pequeno espaço dessa banda para segurança, haverá um atraso nos serviços públicos", alerta. De acordo com ele, o Exército gasta cerca de R$ 200 milhões por ano em sua comunicação, mas o retorno da qualidade dela poderia ser melhor.

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