Tecnologia

Casas terão 500 objetos conectados até 2022, diz Gartner

Gartner prevê que, até 2022, cada residência terá mais de 500 objetos conectados em rede, tornando gigantesca a chamada internet das coisas


	Os Jetsons: a casa do futuro será tal como na ficção, toda conectada
 (Reprodução)

Os Jetsons: a casa do futuro será tal como na ficção, toda conectada (Reprodução)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 15h32.

São Paulo – A consultoria de tecnologia Gartner prevê que, até 2022, cada casa terá mais de 500 dispositivos conectados. Isso faz parte do conceito da internet das coisas.

“A quantidade de objetos inteligentes irá crescer conforme os eletrodomésticos vierem a ser substituídos”, afirma Nick Jones, vice-presidente e analista da empresa em um comunicado.

De acordo com as previsões, o preço não será um impedimento para que produtos conectados invadam as casas. Com o tempo, espera-se que o custo adicional para um eletrodoméstico ser conectado seja de apenas um dólar.

Parte do conceito já é uma realidade. Eletrodomésticos tradicionais como televisão e geladeira já têm opções com conexão à internet. A tendência é que isso se espalhe para outros aparelhos que ainda não têm opções de conectividade.

“Os produtos domésticos inteligentes e as primeiras oportunidades de negócios digitais que já surgiram”, afirma Jones.

As alternativas de conexão, de acordo com o Gartner, serão diversas. Tecnologias como Wi-Fi e Bluetooth devem ser as principais entre as disponíveis hoje.

A empresa prevê que isso crie novos nichos de mercado que vão do desenvolvimento de produtos à oferta de novos serviços usando como gancho a conectividade dos eletrodomésticos.

Uma pesquisa divulgada há alguns meses pela Pew Research consultou dezenas de especialistas em internet e tecnologia. Entre eles, 85% acreditam que a internet das coisas será parte do cotidiano das pessoas até 2025.

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