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Carteira do Google testa pagamento por PIX em contas do C6 e PicPay

Lançamento será gradual entre clientes das instituições

Logo do Google (Cesc Maymo/Getty Images)

Logo do Google (Cesc Maymo/Getty Images)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 30 de julho de 2024 às 11h35.

Última atualização em 30 de julho de 2024 às 14h07.

O Google anunciou nesta terça-feira, 30, a integração do PIX à carteira de pagamentos do Google no Android (Google Wallet).

Com a nova funcionalidade, os usuários que possuem contas nos bancos C6 e PicPay poderão realizar transferências via PIX diretamente no app. A solução permitirá transferências de três formas: usando chave, lendo um QR Code ou fazendo copia e cola do código QR.

Para utilizar o PIX na carteira do Google, será necessário um processo de autenticação para verificar a identidade do usuário. Este processo é descrito pelo Google como essencial para cumprir os requisitos regulatórios e garantir a segurança das transações. Após a verificação, o usuário poderá vincular suas contas bancárias ao app.

Via carteira, o usuário terá um limite máximo para o valor a ser transicionado e que será estipulado por cada instituição. O Google preve um lançamento gradual, com usuários selecionados e sem datas determinadas, com o intuito de testar a solução e entender demandas de segurança e usabilidade.

Segurança do Open Finance

A função também se beneficiará das medidas de segurança do Open Finance. Todas as transações passarão por um sistema de autenticação e um back-end robusto, revisado pelas instituições financeiras participantes, assegurando que apenas transações autorizadas sejam completadas.

"O que veremos daqui para frente é um ganho de escala com essa implantação do Google. O ponto principal será nas compras online, que é uma etapa na qual o PIX ainda está ganhando penetração", afirma Maxnaun Gutierrez, head de produtos para pessoa física do C6 Bank.

Brasil tem demanda para pagamentos digitais

O Brasil é o segundo maior mercado de pagamentos instantâneos no mundo, com 14% de todas as transações globais, atrás somente da Índia, que representa 49% das operações.

No ranking, ainda aparecem a Tailândia (8%), a China (7%) e a Coreia do Sul (3%).

No ano passado, cada brasileiro fez, em média, 19 transferências via Pix por mês. E a estimativa é que esse número salte para 56,8 em 2028.

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