Brasileiros preferem um dia sem água do que sem o celular
Estudo mostra que 70% das pessoas usam mais o telefone do que deveriam
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 21h04.
São Paulo - Para alguns é apenas um aparelho, mas para muitos, trata-se de algo essencial e indispensável. Basta olhar em volta, nas ruas, bares e restaurantes e ver quantas pessoas estão com os olhos e dedos na tela dos seus smartphones para perceber que talvez esteja na hora de nos perguntarmos: será que não estamos exagerando?
Para entender o comportamento dos brasileiros quanto ao uso dos smartphones e o sentimento em relação ao gadget, a Expertise, empresa de pesquisa de mercado e de opinião, preparou o estudo "Hábitos relacionados ao Smartphone".
Foram entrevistados 1.574 internautas acima de 16 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais e moradores de 512 cidades de todas as regiões do país, durante o mês de setembro.
A primeira pergunta da entrevista já mostra a importância que o aparelho tem na vida das pessoas: 42% dos internautas afirmam que preferem ficar 24h sem água ou energia elétrica em sua residência do que ficar 24h sem o smartphone.
Com relação ao tempo que passam conectados à internet, 45% mencionaram manter a internet conectada no wi-fi 3G ou 4G o tempo todo; 22% utilizam tanto wi-fi quanto 3G ou 4G, mas não ficam conectadas o tempo todo; 21% utilizam a internet apenas no wi-fi de casa ou do trabalho; 6% usam a internet apenas em lugares que possuem wi-fi, mas pedem a senha quando estão em bares ou restaurantes; apenas 5% mencionaram ficar desconectados a maior parte do tempo e só usar a internet quando precisam.
O término da bateria do celular é motivo de ansiedade e nervosismo para 51% dos brasileiros, assim como para 39% dos entrevistados a falta de sinal wi-fi, 3G ou 4G gera stress.
O mesmo acontece com 49% dos respondentes que se veem sem sinal de telefone para a realização de ligações.
Ainda, 41% das pessoas que participaram da pesquisa admitiram que não vivem sem o smartphone e 61% disseram que não voltariam a ter um telefone comum, que apenas efetuasse e recebesse ligações.
A pesquisa também quis entender a frequência com que as pessoas verificam a tela do celular durante o dia.
Curiosamente, 18% dos brasileiros só pegam o smartphone quando precisam utilizá-lo ou quando recebem chamadas e notificações; 17% mencionaram verificar o telefone, em média, a cada hora; 38% admitiram que checam a tela do smartphone diversas vezes por hora; 16% ficam praticamente o tempo todo mexendo no celular e 11% checam o smartphone poucas vezes por dia.
A cama parece ser o local preferido para uso do celular para muitos dos entrevistados.
65% disseram navegar no celular sempre ou com muita frequência quando já estão deitados para dormir e 51% usam o celular sempre ou com muita frequência assim que acordam, antes mesmo de levantar da cama.
Além disso, 37% disseram verificar sempre ou com frequência o celular quando acorda durante a madrugada. E 63% dos entrevistados afirmaram que o smartphone é muito importante na sua vida.
Outro aspecto interessante da pesquisa tem relação com o efeito crossmedia. 57% dos participantes do levantamento disseram que têm o costume de assistir televisão sempre ou com muita frequência ao mesmo tempo em que mexem no celular.
A pesquisa também revela que o risco de tropeções ou trombadas é eminente para 34% dos entrevistados, já que eles admitiram que sempre, ou com muita frequência, costumam usar o telefone enquanto andam a pé.
O perigo também ronda a vida dos brasileiros que infringem as leis de trânsito enquanto dirigem: 4% dos entrevistados sempre fazem uso dos smartphones enquanto dirigem e 3% o fazem com muita frequência.
O hábito de usar o smartphone enquanto está conversando com outra pessoa é comum para 29% dos entrevistados, que disseram fazê-lo sempre ou com muita frequência.
O mesmo acontece durante as refeições: 33% disseram usar o aparelho sempre ou com muita frequência enquanto comem.
A ida ao banheiro também abre a possibilidade de uso do smartphone. Para 37% dos entrevistados esse é um hábito bastante frequente ou diário.
Os respondentes também foram convidados a contar sobre como lidam com as notificações dos apps. 64% dos entrevistados permitem envio de notificações apenas dos aplicativos mais usados ou considerados importantes por eles.
29% disseram que todos os aplicativos do smartphone emitem notificações e 4% desabilitam todas as notificações do aplicativo, pois causava alguma irritação.
Além disso, 26% disseram parar tudo o que estão fazendo para verificar o que chegou sempre que recebem uma nova notificação; 43% param para checar dependendo do que estão fazendo, mas admitem ficar ansiosos e curiosos enquanto não leem; 29% só veem as notificações do smartphone na hora que podem ou quando não há nada mais importante para fazer e 2% dos respondentes mencionaram não receber notificações ou ficar desconectados a maior parte do tempo.
São Paulo - Para alguns é apenas um aparelho, mas para muitos, trata-se de algo essencial e indispensável. Basta olhar em volta, nas ruas, bares e restaurantes e ver quantas pessoas estão com os olhos e dedos na tela dos seus smartphones para perceber que talvez esteja na hora de nos perguntarmos: será que não estamos exagerando?
Para entender o comportamento dos brasileiros quanto ao uso dos smartphones e o sentimento em relação ao gadget, a Expertise, empresa de pesquisa de mercado e de opinião, preparou o estudo "Hábitos relacionados ao Smartphone".
Foram entrevistados 1.574 internautas acima de 16 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais e moradores de 512 cidades de todas as regiões do país, durante o mês de setembro.
A primeira pergunta da entrevista já mostra a importância que o aparelho tem na vida das pessoas: 42% dos internautas afirmam que preferem ficar 24h sem água ou energia elétrica em sua residência do que ficar 24h sem o smartphone.
Com relação ao tempo que passam conectados à internet, 45% mencionaram manter a internet conectada no wi-fi 3G ou 4G o tempo todo; 22% utilizam tanto wi-fi quanto 3G ou 4G, mas não ficam conectadas o tempo todo; 21% utilizam a internet apenas no wi-fi de casa ou do trabalho; 6% usam a internet apenas em lugares que possuem wi-fi, mas pedem a senha quando estão em bares ou restaurantes; apenas 5% mencionaram ficar desconectados a maior parte do tempo e só usar a internet quando precisam.
O término da bateria do celular é motivo de ansiedade e nervosismo para 51% dos brasileiros, assim como para 39% dos entrevistados a falta de sinal wi-fi, 3G ou 4G gera stress.
O mesmo acontece com 49% dos respondentes que se veem sem sinal de telefone para a realização de ligações.
Ainda, 41% das pessoas que participaram da pesquisa admitiram que não vivem sem o smartphone e 61% disseram que não voltariam a ter um telefone comum, que apenas efetuasse e recebesse ligações.
A pesquisa também quis entender a frequência com que as pessoas verificam a tela do celular durante o dia.
Curiosamente, 18% dos brasileiros só pegam o smartphone quando precisam utilizá-lo ou quando recebem chamadas e notificações; 17% mencionaram verificar o telefone, em média, a cada hora; 38% admitiram que checam a tela do smartphone diversas vezes por hora; 16% ficam praticamente o tempo todo mexendo no celular e 11% checam o smartphone poucas vezes por dia.
A cama parece ser o local preferido para uso do celular para muitos dos entrevistados.
65% disseram navegar no celular sempre ou com muita frequência quando já estão deitados para dormir e 51% usam o celular sempre ou com muita frequência assim que acordam, antes mesmo de levantar da cama.
Além disso, 37% disseram verificar sempre ou com frequência o celular quando acorda durante a madrugada. E 63% dos entrevistados afirmaram que o smartphone é muito importante na sua vida.
Outro aspecto interessante da pesquisa tem relação com o efeito crossmedia. 57% dos participantes do levantamento disseram que têm o costume de assistir televisão sempre ou com muita frequência ao mesmo tempo em que mexem no celular.
A pesquisa também revela que o risco de tropeções ou trombadas é eminente para 34% dos entrevistados, já que eles admitiram que sempre, ou com muita frequência, costumam usar o telefone enquanto andam a pé.
O perigo também ronda a vida dos brasileiros que infringem as leis de trânsito enquanto dirigem: 4% dos entrevistados sempre fazem uso dos smartphones enquanto dirigem e 3% o fazem com muita frequência.
O hábito de usar o smartphone enquanto está conversando com outra pessoa é comum para 29% dos entrevistados, que disseram fazê-lo sempre ou com muita frequência.
O mesmo acontece durante as refeições: 33% disseram usar o aparelho sempre ou com muita frequência enquanto comem.
A ida ao banheiro também abre a possibilidade de uso do smartphone. Para 37% dos entrevistados esse é um hábito bastante frequente ou diário.
Os respondentes também foram convidados a contar sobre como lidam com as notificações dos apps. 64% dos entrevistados permitem envio de notificações apenas dos aplicativos mais usados ou considerados importantes por eles.
29% disseram que todos os aplicativos do smartphone emitem notificações e 4% desabilitam todas as notificações do aplicativo, pois causava alguma irritação.
Além disso, 26% disseram parar tudo o que estão fazendo para verificar o que chegou sempre que recebem uma nova notificação; 43% param para checar dependendo do que estão fazendo, mas admitem ficar ansiosos e curiosos enquanto não leem; 29% só veem as notificações do smartphone na hora que podem ou quando não há nada mais importante para fazer e 2% dos respondentes mencionaram não receber notificações ou ficar desconectados a maior parte do tempo.