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Brasil e França unem esforços para defesa cibernética

Dilma Rousseff e François Hollande defenderam a união de esforços entre os dois países na área de defesa cibernética

Presidentes (Antonio Cruz / Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 14h00.

Após reunião hoje (12), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente francês, François Hollande, defenderam a união de esforços entre os dois países na área de defesa cibernética. Brasil e França foram alvo de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês) americana.

“Muito nos interessa uma parceira com a França em todas as áreas que dizem respeito à defesa cibernética”, disse Dilma em declaração à imprensa. “Queremos ser sócios na construção de uma ordem mundial mais justa, mais igualitária e democrática”, acrescentou.

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A presidenta convidou Hollande para participar de evento sobre governança cibernética que ocorrerá em São Paulo, em abril do próximo ano, e reunirá representantes de governos e sociedade civil. Hollande respondeu que enviará uma delegação francesa.

O presidente da França disse que é preciso ter reações firmes em relação ao tema. “Uma série de revelações faz com que tenhamos uma reação firme e que tenhamos uma política que proteja nossos direitos e evite que isso se repita.”

Ele informou que, durante a reunião, reiterou o apoio da França à iniciativa tomada por Dilma quanto à governança digital. Em novembro, Brasil e Alemanha apresentaram na Assembleia Geral das Nações Unidas um projeto de resolução sobre o direito à privacidade na era digital. “Apoiamos essa iniciativa porque ela é necessária para nossa soberania e também para as liberdades individuais”, destacou Hollande.

Os conflitos na Síria também foram tratados na conversa. “O Brasil conta com expressiva população de descendência síria e continua apoiando esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito, bem como a urgência em combater a crise humanitária que se abate sobre o país”, destacou Dilma. Hollande também expressou preocupação com a paz na Síria. “Conseguimos a destruição das armas químicas, mas ainda não a paz”, disse ele.

Sobre o Irã, Dilma destacou que o Brasil espera a conclusão satisfatória de um acordo que atenda às preocupações da comunidade internacional e, ao mesmo tempo, respeite o direito iraniano de usar energia nuclear de forma pacífica.

Ao encerrar o discurso, a presidenta Dilma, em tom bem-humorado, disse esperar que a França tenha um bom resultado na Copa do Mundo de 2014, mas ressaltou ter certeza da vitória do Brasil no Mundial. “Tenho certeza de que o Brasil sairá vencedor, porém considero importante que a França tenha uma colocação muito expressiva. Isso como torcedora.”

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