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Brasil defende governança global de internet

Ministro Paulo Bernardo defendeu uma governança global sem dependência dos Estados Unidos

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: "ossa crítica está ligada ao fato que a internet está muito concentrada nos EUA, os servidores estão todos no hemisfério norte", declarou (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 23h42.

Brasília - O ministro das Comunicações , Paulo Bernardo, defendeu nesta segunda-feira uma governança global da internet , mas sem dependência dos Estados Unidos, e esse será um dos temas abordados na Conferência NET Mundial, que será realizada nos dias 23 e 24 de abril em São Paulo.

"Nossa crítica está ligada ao fato que a internet está muito concentrada nos Estados Unidos, os servidores estão todos no hemisfério norte" e, frente a isso, se requer "infraestrutura" nos outros países, declarou Bernardo durante um encontro com a imprensa estrangeira em Brasília.

O Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, conhecido como NET Mundial, surgiu depois das múltiplas denúncias sobre espionagem internacional e o Brasil, como um dos países mais afetados por essas práticas, apoiará em qualidade de anfitrião da reunião um debate "plural e heterogêneo".

Na reunião, segundo o ministro, os Estados Unidos participarão com uma delegação governamental.

As revelações do ex-técnico da CIA, Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia e perseguido pelas autoridades de seu país por protagonizar o que é considerado como o maior vazamento de informação confidencial da história dos EUA, fizeram que o Brasil adotasse novas medidas sobre o assunto.

Os documentos indicaram que a presidente Dilma Rousseff e empresas estatais, como a Petrobras, foram espionadas pelo governo de Washington.

Com as denúncias de Snowden, de acordo com Bernardo, "houve uma mudança de como a opinião pública passou a ver a internet e a necessidade de mudanças no sistema de governança existente".

Assim, a Câmara dos Deputados aprovou em março deste ano uma lei sobre segurança e privacidade dos dados na internet, que integra propostas da sociedade civil, governo, universidades e especialistas técnicos.

O modelo "democrático e participativo", que outorga à Justiça o pedido de dados a empresas que antes se amparavam no argumento que os servidores que guardavam a informação estavam no exterior, será apresentado durante a NET Mundial, comentou o ministro.

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Brasília - O ministro das Comunicações , Paulo Bernardo, defendeu nesta segunda-feira uma governança global da internet , mas sem dependência dos Estados Unidos, e esse será um dos temas abordados na Conferência NET Mundial, que será realizada nos dias 23 e 24 de abril em São Paulo.

"Nossa crítica está ligada ao fato que a internet está muito concentrada nos Estados Unidos, os servidores estão todos no hemisfério norte" e, frente a isso, se requer "infraestrutura" nos outros países, declarou Bernardo durante um encontro com a imprensa estrangeira em Brasília.

O Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, conhecido como NET Mundial, surgiu depois das múltiplas denúncias sobre espionagem internacional e o Brasil, como um dos países mais afetados por essas práticas, apoiará em qualidade de anfitrião da reunião um debate "plural e heterogêneo".

Na reunião, segundo o ministro, os Estados Unidos participarão com uma delegação governamental.

As revelações do ex-técnico da CIA, Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia e perseguido pelas autoridades de seu país por protagonizar o que é considerado como o maior vazamento de informação confidencial da história dos EUA, fizeram que o Brasil adotasse novas medidas sobre o assunto.

Os documentos indicaram que a presidente Dilma Rousseff e empresas estatais, como a Petrobras, foram espionadas pelo governo de Washington.

Com as denúncias de Snowden, de acordo com Bernardo, "houve uma mudança de como a opinião pública passou a ver a internet e a necessidade de mudanças no sistema de governança existente".

Assim, a Câmara dos Deputados aprovou em março deste ano uma lei sobre segurança e privacidade dos dados na internet, que integra propostas da sociedade civil, governo, universidades e especialistas técnicos.

O modelo "democrático e participativo", que outorga à Justiça o pedido de dados a empresas que antes se amparavam no argumento que os servidores que guardavam a informação estavam no exterior, será apresentado durante a NET Mundial, comentou o ministro.

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