Acompanhe:

Apple tem muito a ganhar em caso sobre e-books

A gigante de tecnologia dos EUA tem razões estratégicas para não chegar a um acordo e continuar a lutar contra a decisão judicial que condenou a empresa

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Chegar a um acordo com o governo provavelmente irá amarrar a Apple a maior supervisão, juntamente com restrições legais de cláusulas de nações mais favorecidas no mercado de e-book
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

Chegar a um acordo com o governo provavelmente irá amarrar a Apple a maior supervisão, juntamente com restrições legais de cláusulas de nações mais favorecidas no mercado de e-book (REUTERS/Shannon Stapleton)

D
Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às, 07h41.

San Francisco - A Apple não deveria ter ficado muito surpresa na quarta-feira quando uma juíza condenou a empresa por violar leis antitruste sobre precificação de e-books, já que a juíza advertiu em maio que acreditava que o governo poderia provar o seu caso.

Acusado de jogar um papel central em um conluio com as editoras para eliminar a concorrência de preço e aumentar os preços de e-books, a Apple diz não ter feito nada de errado.

Mas além de defender a sua honra, a gigante de tecnologia dos EUA tem razões estratégicas para não chegar a um acordo e continuar a lutar contra a decisão, como disse que fará.

Respondendo às incursões agressivas de Google Inc e Amazon.com Inc em serviços de vídeo on-line e de música, a Apple está em negociações com os estúdios de Hollywood e gravadoras.

A empresa pode recear que ceder ao Departamento de Justiça em e-books irá encorajar seus concorrentes, dizem especialistas legais e da indústria.

A questão-chave é o uso do chamado status de nação mais favorecida --parte de seu acordo com os editores, que dá a Apple o direito de igualar os preços mais baixos oferecidos por um concorrente que opera sob o modelo de atacado, como Amazon.

Chegar a um acordo com o governo provavelmente irá amarrar a Apple a maior supervisão, juntamente com restrições legais de cláusulas de nações mais favorecidas no mercado de e-book, disse Chris Compton, um advogado antitruste da Califórnia, que representa as empresas de tecnologia.

A Apple ainda obteve uma linguagem favorável na decisão da juiza distrital dos EUA Denise Cote, em Nova York, que ressaltou que ela não tinha a intenção de emitir uma proibição geral de ferramentas específicas que a Apple emprega --como cláusulas de nações mais favorecidas. Ela também teve o cuidado de limitar sua opinião para os eventos específicos no mercado de e-book em 2010.

Últimas Notícias

Ver mais
Seleção do júri de julgamento de Trump entra na fase final
Mundo

Seleção do júri de julgamento de Trump entra na fase final

Há 6 horas

Apple retira WhatsApp e Telegram do mercado da China
Tecnologia

Apple retira WhatsApp e Telegram do mercado da China

Há 9 horas

Petz e Cobasi selam ‘fusão de iguais’ que cria gigante de R$ 7 bilhões
Exame IN

Petz e Cobasi selam ‘fusão de iguais’ que cria gigante de R$ 7 bilhões

Há 11 horas

Governo tenta barrar PEC que aumenta ganhos de juízes e promotores
Brasil

Governo tenta barrar PEC que aumenta ganhos de juízes e promotores

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais