BNDES e ministério vão estudar Internet das Coisas
O acordo prevê um financiamento de R$ 17,4 milhões para a elaboração de um estudo técnico pelo consórcio McKinsey, CPqD e Pereira Neto/Macedo Advogados
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 14h43.
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) assinou um convênio com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) para dar início à elaboração de um Plano Nacional de Internet das Coisas, com vigência de cinco anos, de 2017 a 2022.
O acordo prevê um financiamento de R$ 17,4 milhões para a elaboração de um estudo técnico independente pelo consórcio McKinsey, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e Pereira Neto/Macedo Advogados.
O objetivo é obter um diagnóstico que leve à proposição de políticas públicas para o tema. O BNDES entrará com R$ 9,8 milhões, enquanto o consórcio arcará com outros R$ 7,6 milhões.
A assinatura do Termo de Cooperação Institucional sobre Internet das Coisas (sigla IoT, do inglês Internet of Things) foi firmada pela presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, e pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, em solenidade no Rio.
"O plano de ação é de cinco anos, 2017 a 2022, mas não vamos ficar apenas nesses cinco anos. Espero que tenhamos um trabalho criativo, prazeroso. Vamos endereçar uma agenda para o País", disse Maria Silvia.
Segundo o ministro, o volume de recursos empregados no estudo é relativamente baixo para o padrão brasileiro, mas possibilitará transformações "das mais importantes para o País, seja do ponto de vista público, da governança, seja do ponto de vista privado, das empresas".
"Com o apoio fundamental do BNDES vamos ter poder de organização e condições de avançar muito mais. Aqui nessa parceria estamos pensando no futuro do Brasil e na melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas desse País", completou Kassab.