Tecnologia

Bilionário investe US$250 mi para pesquisas sobre câncer

Cofundador do Napster anunciou que vai investir quantia para acelerar o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos contra o câncer


	Sean Parker: Instituto Parker de Imunoterapia para o Câncer incluirá mais de 40 laboratórios e mais de 300 pesquisadores de seis importantes centros norte-americanos de estudo do câncer
 (Spencer Platt/Getty Images)

Sean Parker: Instituto Parker de Imunoterapia para o Câncer incluirá mais de 40 laboratórios e mais de 300 pesquisadores de seis importantes centros norte-americanos de estudo do câncer (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 18h42.

O bilionário do Vale do Silício Sean Parker anunciou nesta quarta-feira que vai investir 250 milhões de dólares para acelerar o desenvolvimento de tratamentos mais efetivos contra o câncer, por meio do fomento à colaboração entre cientistas líderes nesta área de pesquisa.

O Instituto Parker de Imunoterapia para o Câncer incluirá mais de 40 laboratórios e mais de 300 pesquisadores de seis importantes centros norte-americanos de estudo do câncer: Memorial Sloan Kettering, de Nova York; Stanford Medicine, Universidade da Califórnia em Los Angeles e Universidade da Califórnia em San Francisco, Universidade do Texas e Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.

"Quaisquer descobertas feitas em um centro estará disponível imediatamente para outro cento sem qualquer tipo de complicação envolvendo propriedade intelectual ou burocracia", disse Parker, cofundador do serviço de compartilhamento de músicas Napster e primeiro presidente do Facebook, em uma entrevista à Reuters.

O instituto focará no campo emergente da imunoterapia do câncer, que controla o sistema imunológico do corpo para combater células cancerígenas.

"Pouco progresso foi feito nas últimas décadas", disse Parker, referindo-se à pesquisa de medicamentos contra câncer. "A expectativa média de vida só aumentou entre três a seis meses com alguns desses remédios custando bilhões para serem desenvolvidos."

Parker creditou a sua finada amiga Laura Ziskin, uma produtora de Hollywood conhecida por filmes como "Uma Linda Mulher" e fundadora da instituição Stand Up To Cancer, por chamar sua atenção para o câncer e para a necessidade de se reformular a pesquisa sobre a doença. Ela morreu vítima de câncer em 2011.

"Perder Laura me transformou", disse Parker.

Acompanhe tudo sobre:CalifórniaCâncerDoençasSaúdevale-do-silicio

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia