Tecnologia

Bilionário define data para alcançar a imortalidade

Bryan Johnson relaciona objetivo ao avanço da inteligência artificial e da biotecnologia

Bryan Johnson: bilionário da longevidade traça meta para vencer o envelhecimento (Instagram/Reprodução)

Bryan Johnson: bilionário da longevidade traça meta para vencer o envelhecimento (Instagram/Reprodução)

Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 06h44.

O empresário Bryan Johnson afirmou que pretende alcançar a imortalidade até 2039. A declaração foi publicada no X. Segundo o bilionário, o avanço acelerado da inteligência artificial torna a meta viável, apesar de reconhecer que ainda não sabe como o objetivo será atingido. Mesmo assim, afirma que o cenário tecnológico atual abre possibilidades inéditas.

Johnson ganhou notoriedade por investir em protocolos extremos de longevidade. Sua rotina envolve controle rigoroso de alimentação, sono e exames médicos. Uma equipe de cerca de 30 especialistas acompanha seus indicadores biológicos, de acordo com a revista Fortune. O objetivo é reduzir a idade biológica de órgãos e tecidos. Os dados são monitorados diariamente.

O empresário afirma que a busca pela longevidade acompanha a história humana. Para ele, a diferença atual está no ritmo das inovações tecnológicas. Em suas publicações, Johnson descreve o momento como único. Ele associa os avanços da IA à aceleração da pesquisa biomédica. A proposta é antecipar descobertas científicas.

Aos 48 anos, Johnson segue horários rígidos e protocolos específicos. Ele relata ingerir dezenas de suplementos diariamente. A alimentação é baseada majoritariamente em vegetais. A última refeição ocorre ainda pela manhã. O padrão visa otimizar processos metabólicos e o descanso noturno.

Ciência e os limites da imortalidade

Apesar da meta, Johnson afirma que não existe um método definido para alcançar a imortalidade. Ele reconhece que terapias experimentais ainda apresentam riscos. Algumas abordagens promissoras podem gerar efeitos colaterais graves. Entre eles, o desenvolvimento de câncer. O próprio empresário admite as incertezas do caminho.

Como base conceitual, Johnson citou à Fortune exemplos observados na natureza. Ele menciona espécies que não apresentam envelhecimento celular tradicional. Entre elas estão certas águas-vivas, capazes de regenerar tecidos. Também falou sobre lagostas, que produzem telomerase continuamente. A enzima protege o DNA contra a deterioração associada à idade.

Acompanhe tudo sobre:longevidadeInteligência artificial

Mais de Tecnologia

BYD e Fosun firmam parceria global para integrar mobilidade elétrica e turismo

PF, bancos e BNDES firmam acordo para combater cibercrime e golpes digitais

Morre Vince Zampella, criador da franquia Call of Duty, em acidente nos EUA

Memória RAM vira item cobiçado da computação e escassez vai durar até meados de 2026