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Bernardo detalha como diminuir insegurança à espionagem

Em audiência pública no Senado, o Ministro das Comunicações informou planos do governo para diminuir a vulnerabilidade do país a monitoramentos realizados pelos EUA

Paulo Bernardo: o ministro disse ainda que irá negociar aperfeiçoamentos no projeto de Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 13h32.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , citou nesta quinta-feira, 11, os planos para o lançamento de um novo satélite nacional e a construção de cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África como instrumentos para diminuir a vulnerabilidade do País a interceptações e monitoramentos realizados pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

O ministro também destacou os anéis de conexão de fibra óptica que estão sendo feitos com os países sul-americanos que fazem fronteira com o Brasil.

Em audiência pública conjunta das comissões de Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia do Senado, Bernardo informou que o custo de tráfego da internet brasileira para os EUA chega a US$ 650 milhões por ano.

"Queremos descentralizar essa infraestrutura. Além de tornar o serviço mais barato, agora temos outro motivo para defendermos isso", acrescentou, referindo-se às informações vazadas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, sobre a espionagem de autoridades norte-americanas a dados e comunicações de cidadãos brasileiros.

O ministro disse ainda que irá negociar aperfeiçoamentos no projeto de Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional, em função das denúncias divulgadas nos últimos dias. Segundo ele, a intenção é reforçar a proteção dos dados privados dos usuários.

O ministro disse também que, por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil irá acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão da interceptação de dados de cidadãos brasileiros.

"Além das medidas de caráter interno, nós vamos acionar organismos internacionais, como a ONU. O Brasil não vai limitar isso a uma questão bilateral. A vulnerabilidade é um problema de todos", disse Bernardo.

O ministro avaliou achar "difícil" que empresas brasileiras estejam envolvidas no caso de espionagem. "Se alguma empresa brasileira tivesse participado, isso já teria vazado há muito tempo. Mas, se houver alguém envolvido, ele com certeza será punido após a investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal", completou.

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Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , citou nesta quinta-feira, 11, os planos para o lançamento de um novo satélite nacional e a construção de cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África como instrumentos para diminuir a vulnerabilidade do País a interceptações e monitoramentos realizados pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos.

O ministro também destacou os anéis de conexão de fibra óptica que estão sendo feitos com os países sul-americanos que fazem fronteira com o Brasil.

Em audiência pública conjunta das comissões de Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia do Senado, Bernardo informou que o custo de tráfego da internet brasileira para os EUA chega a US$ 650 milhões por ano.

"Queremos descentralizar essa infraestrutura. Além de tornar o serviço mais barato, agora temos outro motivo para defendermos isso", acrescentou, referindo-se às informações vazadas pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, sobre a espionagem de autoridades norte-americanas a dados e comunicações de cidadãos brasileiros.

O ministro disse ainda que irá negociar aperfeiçoamentos no projeto de Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional, em função das denúncias divulgadas nos últimos dias. Segundo ele, a intenção é reforçar a proteção dos dados privados dos usuários.

O ministro disse também que, por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil irá acionar a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão da interceptação de dados de cidadãos brasileiros.

"Além das medidas de caráter interno, nós vamos acionar organismos internacionais, como a ONU. O Brasil não vai limitar isso a uma questão bilateral. A vulnerabilidade é um problema de todos", disse Bernardo.

O ministro avaliou achar "difícil" que empresas brasileiras estejam envolvidas no caso de espionagem. "Se alguma empresa brasileira tivesse participado, isso já teria vazado há muito tempo. Mas, se houver alguém envolvido, ele com certeza será punido após a investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal", completou.

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