Acompanhe:

Associação recomenda que consumidores não gastem com 4G

"Não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades", disse a Proteste

Modo escuro

Continua após a publicidade

	4G: as operadoras de telefonia correm para inaugurar suas redes de quarta geração dentro do prazo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
 (Ethan Miller/Getty Images)

4G: as operadoras de telefonia correm para inaugurar suas redes de quarta geração dentro do prazo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) (Ethan Miller/Getty Images)

F
Filipe Serrano e Nayara Fraga

Publicado em 30 de abril de 2013 às, 09h59.

São Paulo - Enquanto as operadoras correm para inaugurar suas redes de quarta geração (4G) dentro do prazo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a associação de consumidores Proteste recomendou nesta segunda-feira que as pessoas não gastem dinheiro agora com a nova tecnologia que permite navegar na internet com velocidade até dez vezes maior do que as redes 3G.

"Não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades", disse a associação.

As empresas têm até esta terça-feira (30) para fazer a cobertura de 50% da área dos seis municípios que vão sediar a Copa das Confederações em junho (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador).

A Claro já lançou seu serviço comercialmente nas cidades e também em outras regiões do País, como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. A Oi começou a operar sua rede no Rio na semana passada e pretende oferecer o 4G em outras regiões em maio. A operadora vai compartilhar a rede com a TIM, dividindo os custos de infraestrutura. A Vivo anuncia hoje seus planos.

A Proteste e a Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET) questionam as ofertas comerciais para uma rede que está restrita a poucos locais. Em ofício enviado à Anatel, ambas entidades pediram esclarecimentos.

Procurada pela reportagem, a Anatel diz que não tem como se pronunciar. O sindicato das operadoras, SindiTelebrasil, não quis comentar.

Outro ponto criticado é que alguns celulares 4G funcionam em frequências diferentes da 2.5 GHz, faixa adotada no Brasil. "O 4G é implantado de forma precipitada no País", diz Ruy Bottesi, presidente da AET.

Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, discorda das críticas. Para ele, as pessoas que vão aderir ao 4G agora são usuários mais frequentes e sabem que a rede ainda está em fase inicial. "Se você compra um smartphone caro, com 4G, e estiver em uma cidade atendida, vai tirar proveito", disse.

Últimas Notícias

Ver mais
Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro
seloMinhas Finanças

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro

Há uma semana

Teles deixam de pagar quase R$ 12 bi para fundo setorial em disputa com União
Economia

Teles deixam de pagar quase R$ 12 bi para fundo setorial em disputa com União

Há uma semana

Acabou a festa dos "dados ilimitados" nos planos de celular?
Tecnologia

Acabou a festa dos "dados ilimitados" nos planos de celular?

Há 2 semanas

Guerra atrapalha conserto de cabo submarino danificado no Mar Vermelho
Mundo

Guerra atrapalha conserto de cabo submarino danificado no Mar Vermelho

Há 4 semanas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais