Assange, do WikiLeaks, encontrou Eric Schmidt
Estavam no mesmo recinto Jared Cohen, ex-conselheiro da secretária de Estado Hillary Clinton, e Lisa Shields, do Conselho de Relações Exteriores dos EUA
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2013 às 16h39.
São Paulo – No dia 23 de junho de 2011, o então CEO do Google, Eric Schmidt, encontrou secretamente Julian Assange , o mentor do WikiLeaks. É o que revela um documento divulgado pelo próprio site.
Segundo o documento, os dois conversaram por cerca de cinco horas. O encontro foi numa casa no interior da Inglaterra, onde Assange cumpria prisão domiciliar – e aconteceu quase um ano antes de Assange se refugiar na embaixada do Equador, onde está até hoje.
A conversa foi amistosa e acompanhada por autoridades americanas. Estavam no mesmo recinto Jared Cohen, ex-conselheiro da secretária de Estado Hillary Clinton, e Lisa Shields, do Conselho de Relações Exteriores dos EUA.
Ainda de acordo com o documento, a reunião era para discutir temas para o livro ‘O Novo Mundo Digital’. Schmidt acreditava que poderia conseguir boas ideias para a obra com Assange. Mas o papo foi para outro lado.
Assange explicou o motivo dos vazamentos de documentos e reafirmou que eles eram vitais para divulgar erros e deslizes diplomáticos de países tidos como honestos. Aproveitando o ensejo, Schmidt questionou a causa de Assange não revelar informações secretas de países fechados e controlados por ditadores truculentos. Assange explicou que esses países pouco usam redes de computadores e, além disso, não usam o inglês para se comunicar.
O criador do WikiLeaks deixou claro que não teria nenhum pudor em vazar dados do Google – principalmente aqueles que ligam a empresa a quebras de sigilos pedidas pelo governo americano. Os dois comentaram ainda “causos” do cotidiano e os desafios que cada um tem em relação aos seus trabalhos.
O texto completo, em inglês, pode ser visualizado neste link.
São Paulo – No dia 23 de junho de 2011, o então CEO do Google, Eric Schmidt, encontrou secretamente Julian Assange , o mentor do WikiLeaks. É o que revela um documento divulgado pelo próprio site.
Segundo o documento, os dois conversaram por cerca de cinco horas. O encontro foi numa casa no interior da Inglaterra, onde Assange cumpria prisão domiciliar – e aconteceu quase um ano antes de Assange se refugiar na embaixada do Equador, onde está até hoje.
A conversa foi amistosa e acompanhada por autoridades americanas. Estavam no mesmo recinto Jared Cohen, ex-conselheiro da secretária de Estado Hillary Clinton, e Lisa Shields, do Conselho de Relações Exteriores dos EUA.
Ainda de acordo com o documento, a reunião era para discutir temas para o livro ‘O Novo Mundo Digital’. Schmidt acreditava que poderia conseguir boas ideias para a obra com Assange. Mas o papo foi para outro lado.
Assange explicou o motivo dos vazamentos de documentos e reafirmou que eles eram vitais para divulgar erros e deslizes diplomáticos de países tidos como honestos. Aproveitando o ensejo, Schmidt questionou a causa de Assange não revelar informações secretas de países fechados e controlados por ditadores truculentos. Assange explicou que esses países pouco usam redes de computadores e, além disso, não usam o inglês para se comunicar.
O criador do WikiLeaks deixou claro que não teria nenhum pudor em vazar dados do Google – principalmente aqueles que ligam a empresa a quebras de sigilos pedidas pelo governo americano. Os dois comentaram ainda “causos” do cotidiano e os desafios que cada um tem em relação aos seus trabalhos.
O texto completo, em inglês, pode ser visualizado neste link.