Segurança em risco: metade das organizações de saúde terá experimentado de um e cinco ataques cibernéticos no período de um ano (IStockPhoto)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 06h25.
A IDC Health Insights, divisão de saúde da consultoria IDC, apresentou suas previsões de 2015 para o setor de saúde. Os dados, levantados com base em um novo relatório da FutureScape IDC, têm como intuito ajudar os líderes das empresas do segmento a aproveitar as oportunidades de mercados emergentes e planejar o crescimento futuro. "Esses imperativos funcionam como um roteiro para que as organizações de saúde pensem sobre os investimentos em TI que precisam ser feitos e o impacto que eles terão sobre suas organizações", diz Scott Lundstrom, vice-presidente e gerente-geral da IDC Health Insights. "Tudo isso poderá ser usado no processo de planejamento e orçamento (dessas empresas)." A seguir, cinco das previsões feitas pela consultoria:
1. Com os custos de assistência médica crescendo, a ineficiência operacional se tornará crítica para 25% dos hospitais, resultando no desenvolvimento de uma estratégia voltada à criação de instituições digitais direcionadas por dados
2. Em 2015, metade das organizações de saúde terá experimentado de um a cinco ataques cibernéticos no período de um ano (sendo um a cada três bem-sucedido), o que irá exigir investimentos em estratégias multifacetadas de segurança para evitar interrupções nos sistemas, punições regulatórias (como multas) e custos com notificações
3. Pressionados a aprimorar a qualidade e manejar custos, 15% dos hospitais criarão perfis digitais de seus pacientes até 2016, facilitando a oferta de planos de tratamento personalizados
4. Até 2020, 80% dos dados de saúde passarão pela nuvem. Isso exigirá que os provedores de serviço aprimorem a infraestrutura de coleta, armazenamento, análise e tomada de decisões com dados médicos
5. Como foco crescente em aprimorar a experiência do usuário, 65% das transações entre os consumidores e as organizações da área de saúde serão feitas por meio de dispositivos móveis até 2018, obrigando as empresas a desenvolver estratégias que tornem mais consistentes e integradas as experiências via web, smartphone e tablet