Apple teria 100 pessoas trabalhando no iWatch
A Apple tem cem profissionais desenvolvendo o computador de pulso iWatch, diz a Bloomberg
Maurício Grego
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 07h08.
São Paulo — A Apple tem uma equipe de cem pessoas desenvolvendo o computador de pulso iWatch. A notícia, do site Bloomberg, vem reforçar os rumores de que esse relógio inteligente poderá ser o próximo grande produto da Apple.
A Bloomberg diz ter recebido a informação de “duas pessoas familiarizadas com os planos da Apple”. Segundo o noticiário, a equipe que desenvolve o iWatch inclui profissionais de marketing, gerentes de produto e engenheiros de software e hardware.
Muitos desses engenheiros trabalharam antes nos projetos do iPhone e do iPad . O elevado número de pessoas envolvidas no projeto indica que o relógio inteligente já deixou de ser apenas um experimento interno. Trata-se, aparentemente, do desenvolvimento de um produto com planos comerciais concretos.
O iWatch, como foi apelidado, deve complementar outros dispositivos da Apple, como o iPhone e o iPad. Ele deve se comunicar com o smartphone ou tablet por meio da conexão sem fio Bluetooth, como já fazem os relógios inteligentes atuais. Uma pequena tela deve exibir informações como mapas, notícias, previsão do tempo, mensagens e alertas.
É possível que a Apple incorpore um transceptor NFC ao gadget, o que permitiria realizar pagamentos por aproximação. O relógio inteligente também pode funcionar como uma espécie de controle remoto para a câmera e para o player de música do iPhone. Poderá, ainda, ser usado como um dispositivo viva voz de pulso.
A Apple pode oferecer duas opções de comando: por meio da tela sensível ao toque ou da assistente falante Siri. O maior desafio tecnológico está em construir tudo isso num formato pequeno e leve, e com um baixíssimo consumo de energia, de modo que a bateria não precise ser recarregada com muita frequência.
Inspiração para esse computador de pulso não falta. Projetos de relógios inteligentes como o Pebble e o Kookoo fazem sucesso no site de financiamento coletivo Kickstarter. Há outros modelos no mercado (veja cinco que já estão à venda ), como o SmartWatch, da Sony. Todos funcionam conectados via Bluetooth a um smartphone com Android ou iPhone.
Mas nenhum desses gadgets, conseguiu, até agora, sucesso massivo. São produtos de primeira geração, que podem ser considerados imaturos. É mais ou menos o que acontecia com os tablets antes do iPad e com os players digitais de música antes do iPod. Logo, há uma óbvia oportunidade que certamente não passou despercebida a Tim Cook e sua equipe.
“O iWatch vai preencher uma lacuna no ecossistema da Apple. Vai facilitar não só as atividades de outros computadores e dispositivos que usamos, mas também de uma ampla gama de dispositivos que virão”, escreveu Bruce Tognazzini, um respeitado especialista em interface entre humanos e máquinas e ex-funcionário da Apple.
“Como outros produtos revolucionários da Apple, o iWatch vai ser subestimado quando foi lançado. Depois, vai crescer até ter um profundo impacto em nossas vidas e nos negócios da Apple”, prossegue Tognazzini.
São Paulo — A Apple tem uma equipe de cem pessoas desenvolvendo o computador de pulso iWatch. A notícia, do site Bloomberg, vem reforçar os rumores de que esse relógio inteligente poderá ser o próximo grande produto da Apple.
A Bloomberg diz ter recebido a informação de “duas pessoas familiarizadas com os planos da Apple”. Segundo o noticiário, a equipe que desenvolve o iWatch inclui profissionais de marketing, gerentes de produto e engenheiros de software e hardware.
Muitos desses engenheiros trabalharam antes nos projetos do iPhone e do iPad . O elevado número de pessoas envolvidas no projeto indica que o relógio inteligente já deixou de ser apenas um experimento interno. Trata-se, aparentemente, do desenvolvimento de um produto com planos comerciais concretos.
O iWatch, como foi apelidado, deve complementar outros dispositivos da Apple, como o iPhone e o iPad. Ele deve se comunicar com o smartphone ou tablet por meio da conexão sem fio Bluetooth, como já fazem os relógios inteligentes atuais. Uma pequena tela deve exibir informações como mapas, notícias, previsão do tempo, mensagens e alertas.
É possível que a Apple incorpore um transceptor NFC ao gadget, o que permitiria realizar pagamentos por aproximação. O relógio inteligente também pode funcionar como uma espécie de controle remoto para a câmera e para o player de música do iPhone. Poderá, ainda, ser usado como um dispositivo viva voz de pulso.
A Apple pode oferecer duas opções de comando: por meio da tela sensível ao toque ou da assistente falante Siri. O maior desafio tecnológico está em construir tudo isso num formato pequeno e leve, e com um baixíssimo consumo de energia, de modo que a bateria não precise ser recarregada com muita frequência.
Inspiração para esse computador de pulso não falta. Projetos de relógios inteligentes como o Pebble e o Kookoo fazem sucesso no site de financiamento coletivo Kickstarter. Há outros modelos no mercado (veja cinco que já estão à venda ), como o SmartWatch, da Sony. Todos funcionam conectados via Bluetooth a um smartphone com Android ou iPhone.
Mas nenhum desses gadgets, conseguiu, até agora, sucesso massivo. São produtos de primeira geração, que podem ser considerados imaturos. É mais ou menos o que acontecia com os tablets antes do iPad e com os players digitais de música antes do iPod. Logo, há uma óbvia oportunidade que certamente não passou despercebida a Tim Cook e sua equipe.
“O iWatch vai preencher uma lacuna no ecossistema da Apple. Vai facilitar não só as atividades de outros computadores e dispositivos que usamos, mas também de uma ampla gama de dispositivos que virão”, escreveu Bruce Tognazzini, um respeitado especialista em interface entre humanos e máquinas e ex-funcionário da Apple.
“Como outros produtos revolucionários da Apple, o iWatch vai ser subestimado quando foi lançado. Depois, vai crescer até ter um profundo impacto em nossas vidas e nos negócios da Apple”, prossegue Tognazzini.